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Opinião

- Publicada em 30 de Novembro de 2015 às 17:13

Cidades limpas, a mesma proposta sobre o clima

Os seres humanos geralmente se enganam a si mesmos, esquecendo e direcionando os males que enfrentam junto à natureza e com a rebeldia dela, como expiações dos nosso maus procedimentos ou abusos que cometemos por décadas, sistematicamente. Assim, está em andamento, em Paris, a Cop 21, o maior evento sobre o clima mundial. Com o objetivo de manter o aquecimento global em até 2ºC, lideranças de mais de 190 países tentam unir esforços e enfrentar os desafios do clima. Porém, especialistas alertam que as cidades devem enfrentar seus próprios desafios e assim contribuir para a manutenção do clima no planeta.
Os seres humanos geralmente se enganam a si mesmos, esquecendo e direcionando os males que enfrentam junto à natureza e com a rebeldia dela, como expiações dos nosso maus procedimentos ou abusos que cometemos por décadas, sistematicamente. Assim, está em andamento, em Paris, a Cop 21, o maior evento sobre o clima mundial. Com o objetivo de manter o aquecimento global em até 2ºC, lideranças de mais de 190 países tentam unir esforços e enfrentar os desafios do clima. Porém, especialistas alertam que as cidades devem enfrentar seus próprios desafios e assim contribuir para a manutenção do clima no planeta.
Por isso, as cidades limpas da poluição seriam uma das soluções para enfrentar os desafios do clima, que, neste ano de 2015, foram muitos. O Brasil, tristemente, está em Paris ainda sob o pesar generalizado pela tragédia de Mariana. Os efeitos da lama com resíduos da mineradora Samarco se espalham mais adiante, para desespero de moradores e espanto brasileiro e ainda, de como pode acontecer algo deste tipo sem qualquer precaução.
A presidente Dilma Rousseff (PT) abriu seu discurso na 21ª Conferência do Clima classificando o rompimento da barragem de Mariana "como o maior desastre ambiental da história do Brasil", prometendo punições severas para os responsáveis.
Os efeitos do colapso climático já são parte do presente, sentidos em diversas partes do mundo e do Brasil, a insegurança sobre a oferta de energia e até mesmo o desastre de Minas Gerais. China e Estados Unidos devem tomar providências, mas deixam de lado a ação e continuam nos discursos. Aliás, nesta segunda-feira, ironicamente, Pequim teve a maior poluição do ar registrada na cidade, com escolas e empresas fechando, tal a dificuldade em respirar.
O esvaziado Protocolo de Kyoto deve ser substituído por um novo documento produzido em negociações prévias por 60 ministros do meio ambiente de todo o mundo, com metas irreversíveis, como a criação de um fundo de US$ 100 bilhões anuais para financiar as ações nos países mais pobres. A questão financeira – e sempre ela - é apontada como um dos entraves mais frequentes para se alcançar uma solução no impasse entre os países.
Em 2030, 60% da população estará nas cidades, respondendo por mais de 70% da emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEE), e por isso estas devem ser o palco onde cidadãos, empresas e governos trabalhem em uníssono para vencer os desafios do clima.
É evidente que a Organização das Nações Unidas (ONU) e os governos não podem resolver sozinhos a questão climática. Nesse contexto, as cidades também devem investir diretamente em soluções para encontrar o melhor equilíbrio entre o planejamento urbano, coesão social, crescimento econômico, sustentabilidade e boa gestão.
O aquecimento distrital utilizado em Copenhagen, por exemplo, que direciona o excesso de calor gerado nas usinas térmicas para o aquecimento das residências, é um modelo que começa a ser copiado.
O Brasil se comprometerá em Paris a reduzir as emissões de GEE em 37% até 2025 e 43% até 2030. Dentro desta meta, está incluso o ambicioso objetivo de reduzir o desmatamento ilegal ocorrido na Amazônia à zero. Deus queira, pois o desmatamento lá e no Centro-Oeste não para, apesar das repetidas promessas e anúncios feitos há anos. Precisamos de um desenvolvimento economicamente sustentável para o Brasil e climatologicamente responsável para todo o mundo.
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