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Opinião

- Publicada em 30 de Novembro de 2015 às 22:59

Câncer de próstata e a detecção precoce

O câncer de próstata é uma doença silenciosa. A fase de crescimento desse tumor raramente produz sintomas. Por isso, sua detecção precoce é tão importante, pois possibilita o tratamento eficaz dos tumores potencialmente agressivos ou mesmo, em situações selecionadas, a monitorização segura de pacientes com doença de baixo risco de evolução. No Brasil, estima-se que cerca de 70 mil novos casos serão diagnosticados no próximo ano. É a segunda maior causa de morte por câncer entre os homens no País. O diagnóstico precoce é possível através do exame de toque retal e da dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA) no sangue. Na maioria dos pacientes com doença localizada, principalmente aqueles entre 50 e 70 anos de idade, o tratamento com a cirurgia ou a radioterapia tem elevadas chances de cura. Em alguns casos, a doença tem evolução lenta e, em vários pacientes, pode não colocar a saúde em risco significativo. É a "vigilância ativa", que permite monitorar a progressão do câncer e reavaliar a necessidade de intervenção.
O câncer de próstata é uma doença silenciosa. A fase de crescimento desse tumor raramente produz sintomas. Por isso, sua detecção precoce é tão importante, pois possibilita o tratamento eficaz dos tumores potencialmente agressivos ou mesmo, em situações selecionadas, a monitorização segura de pacientes com doença de baixo risco de evolução. No Brasil, estima-se que cerca de 70 mil novos casos serão diagnosticados no próximo ano. É a segunda maior causa de morte por câncer entre os homens no País. O diagnóstico precoce é possível através do exame de toque retal e da dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA) no sangue. Na maioria dos pacientes com doença localizada, principalmente aqueles entre 50 e 70 anos de idade, o tratamento com a cirurgia ou a radioterapia tem elevadas chances de cura. Em alguns casos, a doença tem evolução lenta e, em vários pacientes, pode não colocar a saúde em risco significativo. É a "vigilância ativa", que permite monitorar a progressão do câncer e reavaliar a necessidade de intervenção.
Para aqueles com histórico da doença na família e para os indivíduos da raça negra (por uma predisposição biológica), recomenda-se iniciar o acompanhamento aos 40 anos. Ainda existem controvérsias quanto ao rastreamento populacional e compulsório do câncer de próstata, devido a resultados conflitantes de alguns estudos, sabendo-se que pode acarretar em exames invasivos e tratamentos desnecessários de homens que talvez não precisassem ser tratados. Por outro lado, o urologista com alguma frequência se depara com pacientes relativamente jovens, mas com doença avançada e se ressente de não ter tido a oportunidade de identificá-la um ou dois anos mais cedo. E o diagnóstico precoce segue sendo nossa arma mais eficiente.
Chefe do Serviço de Urologia do Hospital Moinhos de Vento
 
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