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Opinião

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 16:29

Esse 2015, um ano para esquecer

Estamos chegando ao final do ano de 2015. Neste momento, impõe-se uma avaliação sobre a realidade vivida pelos servidores públicos e pela sociedade gaúcha no primeiro ano da administração José Ivo Sartori. Pudemos constatar que os serviços públicos não são o centro das preocupações do núcleo de governo e que os servidores foram escolhidos como o alvo a ser abatido. A retórica da crise que esteve sempre no centro das manifestações, foi utilizada como justificativa para o apequenamento do Estado, na intenção de reduzir os serviços públicos e repassar o que der para a iniciativa privada. Nesse sentido, os servidores públicos estaduais são um obstáculo que precisa ser eliminado. O governo Sartori não poupou munição. Atrasou e parcelou salários, puniu servidores, ameaçou os deputados e a sociedade com a iminência do caos e pouco se importou se as estatísticas criminais aumentaram. O agravamento da situação da saúde e da educação e a deterioração das condições das estradas, nada importa para os escalões do governo, que só sabem repetir o discurso do caos. A crise do Estado se dá pelo lado da receita que diminui a cada mês e não pela despesa que está controlada até excessivamente.
Estamos chegando ao final do ano de 2015. Neste momento, impõe-se uma avaliação sobre a realidade vivida pelos servidores públicos e pela sociedade gaúcha no primeiro ano da administração José Ivo Sartori. Pudemos constatar que os serviços públicos não são o centro das preocupações do núcleo de governo e que os servidores foram escolhidos como o alvo a ser abatido. A retórica da crise que esteve sempre no centro das manifestações, foi utilizada como justificativa para o apequenamento do Estado, na intenção de reduzir os serviços públicos e repassar o que der para a iniciativa privada. Nesse sentido, os servidores públicos estaduais são um obstáculo que precisa ser eliminado. O governo Sartori não poupou munição. Atrasou e parcelou salários, puniu servidores, ameaçou os deputados e a sociedade com a iminência do caos e pouco se importou se as estatísticas criminais aumentaram. O agravamento da situação da saúde e da educação e a deterioração das condições das estradas, nada importa para os escalões do governo, que só sabem repetir o discurso do caos. A crise do Estado se dá pelo lado da receita que diminui a cada mês e não pela despesa que está controlada até excessivamente.
Nada foi feito para combater a sonegação, para cobrar os devedores ou para eliminar a concessão de novos benefícios fiscais. Depois de muita cobrança feita pela Fessergs e pelo Movimento Unificado dos Servidores, ingressou na Justiça para questionar a suposta dívida com a União. Entretanto, nada fez para apoiar o projeto dos senadores gaúchos que mudam o quadro desta dívida. O Estado já quitou essa dívida e é credor de mais de R$ 5 bilhões da União. A administração promete agredir os servidores até o último dia de dezembro, com a incerteza do pagamento dos salários e 13º. E com a ameaça de aprovar projeto que congela recomposições salariais nos próximos anos, entre o Natal e o Ano-Novo. O alvo são os servidores públicos, mas o resultado final será o sucateamento dos serviços públicos e do Estado. A sociedade, assim como os servidores, está atenta. A resposta virá já no ano que vem. Aguardemos.
Presidente da Fessergs
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