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Evento que reuniu cerca de 4 mil pessoas em Alegrete e gerou comoção entre profissionais de saúde. Sete grupos da área lançaram nota de repúdio e prometem buscar na Justiça responsabilização pelo ato. Esses grupos que tentam buscar na Justiça uma punição para os organizadores do Orgulho Louco são os mesmos grupos que foram derrotados pelo Ato Médico e que, com o orgulho ferido, procuram de alguma maneira denegrir ou prejudicar dirigentes e profissionais representados pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul. Todos nós que estamos lutando pelo tratamento em liberdade somos contrários a essa nota. Eles afirmam que é revoltante ver usuários passeando na rua, dizem que estão sendo manipulados. Não são manipulados. Têm todas as condições de se manifestar enquanto pessoas. Para nós, o revoltante é quando um médico enclausura alguém contra a vontade dentro de um hospício. Não queremos mostrar que temos orgulho de ser loucos, mas mostrar para a sociedade que o usuário que antes ficava trancafiado é capaz de viver em sociedade e de ter alegria. A posição de Coronel é criticada por Sandra Leon, coordenadora da comissão de saúde mental do Conselho Estadual de Saúde. Para ela, a oposição ao evento faz parte de uma mobilização contra a Reforma Psiquiátrica, o que contraria a posição e interesses desses grupos. Ele é publicamente contra a reforma, sempre foi. O cuidado do paciente em liberdade, com autonomia e protagonismo, não faz parte do que ele acredita. Ele tenta potencializar as unidades segregadoras, os manicômios, criar mais leitos em manicômios. É um olhar retrógrado e contrário à lei da reforma psiquiátrica. O Conselho, como órgão fiscalizador da saúde no Estado, não vai deixar isso acontecer - diz Sandra.
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Evento que reuniu cerca de 4 mil pessoas em Alegrete e gerou comoção entre profissionais de saúde. Sete grupos da área lançaram nota de repúdio e prometem buscar na Justiça responsabilização pelo ato. Esses grupos que tentam buscar na Justiça uma punição para os organizadores do Orgulho Louco são os mesmos grupos que foram derrotados pelo Ato Médico e que, com o orgulho ferido, procuram de alguma maneira denegrir ou prejudicar dirigentes e profissionais representados pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul. Todos nós que estamos lutando pelo tratamento em liberdade somos contrários a essa nota. Eles afirmam que é revoltante ver usuários passeando na rua, dizem que estão sendo manipulados. Não são manipulados. Têm todas as condições de se manifestar enquanto pessoas. Para nós, o revoltante é quando um médico enclausura alguém contra a vontade dentro de um hospício. Não queremos mostrar que temos orgulho de ser loucos, mas mostrar para a sociedade que o usuário que antes ficava trancafiado é capaz de viver em sociedade e de ter alegria. A posição de Coronel é criticada por Sandra Leon, coordenadora da comissão de saúde mental do Conselho Estadual de Saúde. Para ela, a oposição ao evento faz parte de uma mobilização contra a Reforma Psiquiátrica, o que contraria a posição e interesses desses grupos. Ele é publicamente contra a reforma, sempre foi. O cuidado do paciente em liberdade, com autonomia e protagonismo, não faz parte do que ele acredita. Ele tenta potencializar as unidades segregadoras, os manicômios, criar mais leitos em manicômios. É um olhar retrógrado e contrário à lei da reforma psiquiátrica. O Conselho, como órgão fiscalizador da saúde no Estado, não vai deixar isso acontecer - diz Sandra.