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Opinião

- Publicada em 16 de Novembro de 2015 às 22:27

Saúde, je suis Brasil

O governo e os brasileiros estão consternados com a barbárie terrorista promovida pelo Estado Islâmico com seus ataques na sexta-feira 13 de novembro, em Paris. A Cidade Luz ficou manchada de sangue de vitimas inocentes. François Hollande, o presidente da França, considerou os ataques "atos de guerra" e prometeu intensificar o combate ao terrorismo, como fizera anteriormente em consequência dos ataques ao jornal Charlie Hebdo.
O governo e os brasileiros estão consternados com a barbárie terrorista promovida pelo Estado Islâmico com seus ataques na sexta-feira 13 de novembro, em Paris. A Cidade Luz ficou manchada de sangue de vitimas inocentes. François Hollande, o presidente da França, considerou os ataques "atos de guerra" e prometeu intensificar o combate ao terrorismo, como fizera anteriormente em consequência dos ataques ao jornal Charlie Hebdo.
No Brasil, o terrorismo é outro, estamos todos ameaçados pela lama da corrupção e pela precária assistência à saúde. A lama da corrupção, que talvez esteja também presente no rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, está sendo combatida: na história recente do País, nunca se colocou tanta gente na cadeia e pode ser que estejamos diante de uma drástica derrota da impunidade.
Já a assistência à Saúde no Brasil vai muito mal, há uma visível desassistência da população, uma barbárie que provoca dor e sofrimento nas pessoas que estão nas filas de espera, e grande número de óbitos. A principal causa deste quadro inadmissível é a falta de investimentos, os recursos destinados à Saúde são escassos e as necessidades são crescentes. Isso quando a Medicina, em termos amplos, vai muito bem, sendo a área do conhecimento humano em que a tecnologia e a inovação mais impactaram positivamente, criando possibilidades de mais e melhores benefícios para as pessoas. Benefícios estes a que a maioria da população não tem acesso. O atendimento mínimo, o acesso à assistência à Saúde é ofertado com muita timidez, condicionado pelo reduzido investimento. A barbárie na Saúde deve ser combatida com mais investimentos e é inaceitável que até mesmo em Porto Alegre existam leitos hospitalares e equipamentos ociosos por falta de custeio. Uma Isis para o Brasil, duas vezes o investimento em saúde. A sigla em inglês é do Estado Islâmico. Aqui, não apoiamos e não somos terroristas, mas precisamos gritar "Deus é grande, Saúde em primeiro lugar". Não podemos continuar matando a população com a precária assistência instalada no País. Je suis Brasil!
Médico, gestor em Saúde
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