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Opinião

- Publicada em 12 de Novembro de 2015 às 17:52

Governo sem projeto, Estado sem progresso

A gestão Sartori está prestes a completar um ano e o que observamos é uma estratégia contraditória, de buscar equilíbrio financeiro sem investir em desenvolvimento. Será que o governador esqueceu que a agricultura é a base da economia gaúcha? O que vemos até o momento é um tímido Plano Safra, sem políticas para a Agricultura Familiar, e o desmonte da Emater, com corte orçamentário de R$ 50 milhões e mais de 200 demissões. Programas de apoio aos agricultores familiares, que destinavam recursos complementares para habitação, educação no campo, assistência técnica e extensão rural, foram interrompidos em 2015. Obras de acesso asfáltico aos municípios do interior também foram abandonadas.
A gestão Sartori está prestes a completar um ano e o que observamos é uma estratégia contraditória, de buscar equilíbrio financeiro sem investir em desenvolvimento. Será que o governador esqueceu que a agricultura é a base da economia gaúcha? O que vemos até o momento é um tímido Plano Safra, sem políticas para a Agricultura Familiar, e o desmonte da Emater, com corte orçamentário de R$ 50 milhões e mais de 200 demissões. Programas de apoio aos agricultores familiares, que destinavam recursos complementares para habitação, educação no campo, assistência técnica e extensão rural, foram interrompidos em 2015. Obras de acesso asfáltico aos municípios do interior também foram abandonadas.
O governo insiste em extinguir fundações importantes, como FZB (Meio Ambiente), Fepps (Saúde) e Fundergs (Esporte). Não será surpresa quando surgirem propostas de extinção ou privatização de Uergs e Corsan. A ausência de investimento gera desmantelamento gradativo, seguindo a mesma cartilha de experiências desastrosas que já passaram pelo Piratini.
Ao buscar déficit zero nas contas, arrochando salários e precarizando serviços, o governo alcança apenas um enorme déficit social. O fim do co-financiamento de R$ 300 milhões anuais a hospitais filantrópicos agravou a situação da saúde pública. O parcelamento de salários dos servidores provoca caos na Educação e na Segurança. Esse clima calamitoso serve para angariar apoio a medidas impopulares, como o aumento do ICMS e o calote das RPV's. Após receber o voto de confiança da população, que apostou numa candidatura sem propostas, o governo Sartori começa a sentir o desgaste. Na sociedade, cresce o sentimento de decepção. Na Assembleia, a oposição continuará ativa na resistência às medidas que apequenam o RS e podam seu crescimento político, social e econômico.
Deputado estadual (PT)
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