Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 09 de Novembro de 2015 às 14:51

Alinhamento das estrelas e a tempestade

As razões da crise que assola a Federação têm a mesma natureza: a falência estrutural do Estado e governos sem vontade e coragem para promover as reformas que o tempo histórico exige. No caso específico do RS, o alinhamento das estrelas significou a imitação barata de um modelo que nos levou ao precipício. E os gaúchos sofrem as consequências duplamente. Lançar mão da cultura patrimonialista e burocrática, fundadoras do Estado e do jeito de fazer política brasileiro, em pleno século XXI, cobra um preço demasiadamente caro. É a velha história: "quem semeia ventos, colhe tempestade".
As razões da crise que assola a Federação têm a mesma natureza: a falência estrutural do Estado e governos sem vontade e coragem para promover as reformas que o tempo histórico exige. No caso específico do RS, o alinhamento das estrelas significou a imitação barata de um modelo que nos levou ao precipício. E os gaúchos sofrem as consequências duplamente. Lançar mão da cultura patrimonialista e burocrática, fundadoras do Estado e do jeito de fazer política brasileiro, em pleno século XXI, cobra um preço demasiadamente caro. É a velha história: "quem semeia ventos, colhe tempestade".
Crise ética, política e econômica no País, que traz de volta o pesadelo da inflação, do desemprego e da recessão. Crise da finanças no RS, que impõe sacrifícios aos gaúchos. Em nível nacional, a corrosão da legitimidade e da autoridade da presidente. Em solo sul rio-grandense, as corporações, alimentadas com promessas insustentáveis pelo governo anterior, em luta contínua por inviabilizar a nova administração e roubar a representatividade do Parlamento para fazer as reformas.
Essa é a tempestade num País e num Rio Grande do Sul desalinhados pela irresponsabilidade fiscal e social de um mesmo jeito petista de governar. A superação dos impasses depende muito da forma como as instituições atuam e do envolvimento da sociedade, discutindo e agindo em torno das reformas capazes de modernizar o Estado brasileiro e a política, recuperar a economia e livrá-lo da corrupção. É da cooperação da sociedade e de suas instituições democráticas que surgirá um novo Brasil e não de acordos firmados e pagos com as moedas pobres do clientelismo, fisiologismo e compadrio. Neste sentido, é possível dizer que temos uma agenda comum: reforma do Estado, política, tributária, repactuamento federativo, solução para as dívidas do estados e corresponsabilidade entre todos os atores.
Deputado estadual (PMDB)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO