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Opinião

- Publicada em 06 de Novembro de 2015 às 17:23

Os imprevisíveis desígnios da economia brasileira

Os prognóstico sobre um ano difícil para o Brasil foram confirmados neste 2015. Ainda assim, julgamos que ficar se lamuriando sobre os problemas não resolve nada. Temos que agir, fazer as reformas necessárias, economizar nos poderes públicos e aplicar na infraestrutura nacional, estadual e municipal. Quando tudo parece estar resolvido por algumas medidas na área econômica, eis que surgem outros, novos e quase indecifráveis fatores que alteram tudo, ou quase tudo.
Os prognóstico sobre um ano difícil para o Brasil foram confirmados neste 2015. Ainda assim, julgamos que ficar se lamuriando sobre os problemas não resolve nada. Temos que agir, fazer as reformas necessárias, economizar nos poderes públicos e aplicar na infraestrutura nacional, estadual e municipal. Quando tudo parece estar resolvido por algumas medidas na área econômica, eis que surgem outros, novos e quase indecifráveis fatores que alteram tudo, ou quase tudo.
O Brasil vinha crescendo bem até 2011, mas, eis que de repente, a crise mundial, que parecia que jamais chegaria às costas nacionais, se abateu feito uma maré alta incontrolável. Passamos a vender menos commodities, importamos quase tudo, a indústria se ressentiu, e quem salvou foi a lavoura nacional, como acontece há muitas décadas. De outra parte, agora se fica em dúvida o que é melhor para o País, dólar alto ou baixo. Se o dólar está valendo mais que R$ 3,70, os exportadores se entusiasmam, enquanto as importações arrefecem.
As compras no exterior e a gastança dos turistas diminuíram. A alta da moeda dos Estados Unidos (EUA) vem ocorrendo em quase todo mundo, não apenas aqui. É que, apesar dos problemas políticos internos, a economia dos EUA reagiu em 2014 e continua em crescimento. Não o desejado, porém o possível. E os juros lá, tudo indica, serão elevados em dezembro. Pouco, mas serão.
Entre nós, a preocupação por conta do menor crescimento da economia, com um Produto Interno Bruto (PIB) de menos 3% em 2015, além de déficit nas contas públicas. Em um ranking das 75 maiores economias, que representam quase a integralidade do comércio internacional, o Brasil aparece apenas na 68ª posição entre os mais abertos. Apenas oito países seriam mais fechados que o Brasil, entre eles Quênia, Paquistão e Venezuela. Entre as economias do G-20, nenhuma é tão fechada quanto a do Brasil. Estão em situação melhor países como Índia, Egito, China, Rússia e Arábia Saudita.
Na Organização Mundial do Comércio (OMC), governos como o dos EUA questionam até as políticas agrícolas do Brasil, numa demonstração de que estão de olho nas práticas comerciais do País mesmo em áreas em que eram considerados os mais competitivos do mundo.
Se o Brasil não se sai bem no ranking, a situação não é muito diferente para os demais países do Brics. Um dos principais problemas é a existência de regimes de comércio que privilegiam empresas locais, com altas tarifas. Então, o dilema continua: se abrirmos as fronteiras, indústrias nacionais quebrarão; se as mantivermos fechadas, o progresso retardará, e a competitividade continuará atrasada, como hoje. O que fazer?
O importante é que temos, agora, técnicos bem qualificados em ministérios importantes, e as reformas para equilibrar as contas públicas poderão ser feitas antes do recesso do Congresso, com a insistência franciscana do ministro Joaquim Levy, da Fazenda, com o até agora quase irrestrito apoio da presidente Dilma Rousseff (PT). Então, vamos nos unir em torno do que é melhor para o Estado e o País.
Ninguém sai de problemas sem sacrifícios. Passamos por outras crises antes e, certamente, também vamos superar as atuais dificuldades. O que deve ficar, outra vez, é o aprendizado. Gastar além do que é arrecadado sempre trouxe, traz e nos trará aborrecimentos financeiros. Felizmente, especialistas dizem que o pior da inflação ficou para trás neste ano.
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