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Internacional

- Publicada em 11 de Novembro de 2015 às 14:45

Oposição rejeita convocar eleições

Rússia alega que o objetivo da estratégia é dar um fim ao conflito, iniciado em 2011, que devastou o país

Rússia alega que o objetivo da estratégia é dar um fim ao conflito, iniciado em 2011, que devastou o país


MOHAMAD ABD ABAZID/AFP/JC
Opositores ao regime de Bashar al-Assad na Síria rechaçaram ontem a proposta russa para convocar uma Assembleia Constituinte de 18 meses e eleições antecipadas, como estratégia para cessar o conflito no país. Haitham al-Maleh, proeminente figura da oposição, afirmou que a Rússia é "uma força de ocupação" na Síria, e acrescentou que os opositores não aceitarão que Assad desempenhe algum papel durante o período de transição.
Opositores ao regime de Bashar al-Assad na Síria rechaçaram ontem a proposta russa para convocar uma Assembleia Constituinte de 18 meses e eleições antecipadas, como estratégia para cessar o conflito no país. Haitham al-Maleh, proeminente figura da oposição, afirmou que a Rússia é "uma força de ocupação" na Síria, e acrescentou que os opositores não aceitarão que Assad desempenhe algum papel durante o período de transição.
A Rússia havia submetido uma proposta sobre o tema, cujos termos incluíam um pleito presidencial e legislativo e a redação de uma nova Constituição em até um ano e meio. Não foi descartada a participação de Assad e outros nomes fortes do atual regime no processo.
O parlamentar Sharif Shehadeh afirmou que não serão convocadas eleições antes do fim do mandato de Assad, em 2021. Shehadeh disse que a votação é um assunto interno da Síria, acrescentando que é "muito cedo" para convocá-la.
Os comentários foram feitos um dia depois de um rascunho da proposta russa ser divulgado. Moscou negou que teria preparado o material para a próxima rodada de discussões sobre a situação síria, que acontece nesta semana em Viena, na Áustria.
Opositores acusam Moscou de tentar manter Assad no poder e marginalizar vozes dissidentes. "O povo sírio nunca aceitou a ditadura de Assad e não vai aceitá-la sendo reintroduzida ou reformulada de qualquer maneira", afirmou Monzer Akbik, membro da Coalizão Nacional Síria, apoiada pelo Ocidente.
A Rússia iniciou há um mês e meio ataques aéreos a bases de insurgentes que se aproximavam de áreas vitais para Assad, além de aumentar os esforços diplomáticos para resolver o conflito. Os Estados Unidos e a Turquia, que apoiaram o levante contra o regime sírio, iniciado em 2011, já sinalizaram que querem a saída do presidente.
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