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Internacional

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 18:53

Reino Unido e EUA creem que EI plantou bomba em avião russo

Caixa-preta com dados do voo foi danificada, diz ministério egípcio

Caixa-preta com dados do voo foi danificada, diz ministério egípcio


AFP/JC
O governo britânico e o serviço de inteligência dos Estados Unidos acreditam que um artefato explosivo colocado dentro do avião russo que caiu na Península do Sinai do sábado passado foi, muito provavelmente, a causa da tragédia que matou as 224 pessoas que estavam a bordo da aeronave. Como o grupo Estado Islâmico (EI) na região assumiu o atentado que causou a queda, a possibilidade mais aventada é de que a facção tenha plantado a bomba.
O governo britânico e o serviço de inteligência dos Estados Unidos acreditam que um artefato explosivo colocado dentro do avião russo que caiu na Península do Sinai do sábado passado foi, muito provavelmente, a causa da tragédia que matou as 224 pessoas que estavam a bordo da aeronave. Como o grupo Estado Islâmico (EI) na região assumiu o atentado que causou a queda, a possibilidade mais aventada é de que a facção tenha plantado a bomba.
Em razão disso, o Reino Unido decidiu suspender os voos com destino à península do Sinai ou oriundos do local. O gabinete do primeiro-ministro, David Cameron, informou que especialistas britânicos estão indo até a cidade turística de Sharm-el-Sheikh, origem do voo da Metrojet, para garantir segurança antes que voos britânicos recebam permissão para deixar o local. O gabinete de Cameron disse que "nos preocupa que o avião possa ter sido derrubado por um artefato explosivo".
Um funcionário da inteligência norte-americana afirmou à rede CNN que não houve uma conclusão formal a respeito da questão, mas que "há uma sensação definitiva que era um artefato explosivo plantado na bagagem ou em algum lugar no avião". Ainda conforme a fonte da CNN, a investigação dos Estados Unidos observou que, antes do acidente, "houve atividade adicional no Sinai, que chamou nossa atenção".
Investigadores extraíram e validaram o conteúdo da caixa-preta com dados de áudio, recuperada do avião russo, informou ontem o Ministério da Aviação do Egito. De acordo com o ministério, a caixa-preta com dados do voo, porém, foi parcialmente danificada e seria preciso muito trabalho para extrair suas informações. "Por isso, não podemos fazer mais nenhum comentário sobre as caixas-pretas. O exame das peças no local continua", diz o comunicado do ministério.
Também ontem, o braço do EI no Egito descartou em mensagem de áudio as dúvidas de que teriam causado a queda do avião. A facção afirmou que detalhará no momento adequado como realizou a ação. O grupo Província do Sinai, leal ao EI, afirmou, no dia do acidente, que teria abatido a aeronave "em resposta aos ataques aéreos russos que mataram centenas de muçulmanos nas terras sírias". A reivindicação foi descartada por Egito e Rússia afirmando que a facção não teria tecnologia para derrubar um avião em voo de cruzeiro (cerca de 9 km de altitude). Oficiais russos, no entanto, afirmam que o avião provavelmente se despedaçou no ar, deixando aberta a possibilidade de uma explosão ter partido de dentro da aeronave.
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