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- Publicada em 29 de Novembro de 2015 às 17:14

Relação entre casos de microcefalia e o Zika vírus é confirmada

O Ministério da Saúde confirmou oficialmente a relação entre a epidemia de microcefalia identificada no Nordeste e a infecção pelo Zika vírus. O Instituto Evandro Chagas, do Pará, identificou a presença do vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, em exames feitos em uma criança do Ceará que nasceu com microcefalia e outras doenças congênitas. Além da ligação com a microcefalia, o ministério confirmou a segunda morte associada ao Zika. Trata-se de uma garota de 16 anos, da cidade de Benevides, no Pará. Ela morreu no mês passado, com suspeita de dengue. O pesquisador da Fiocruz, Rivaldo Cunha, alertou que o País está diante da ameaça de uma “tríplice epidemia” que, se não for evitada, poderá resultar em uma “tragédia sanitária”. Até o momento, foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 160 municípios de nove estados do Brasil.
O Ministério da Saúde confirmou oficialmente a relação entre a epidemia de microcefalia identificada no Nordeste e a infecção pelo Zika vírus. O Instituto Evandro Chagas, do Pará, identificou a presença do vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, em exames feitos em uma criança do Ceará que nasceu com microcefalia e outras doenças congênitas. Além da ligação com a microcefalia, o ministério confirmou a segunda morte associada ao Zika. Trata-se de uma garota de 16 anos, da cidade de Benevides, no Pará. Ela morreu no mês passado, com suspeita de dengue. O pesquisador da Fiocruz, Rivaldo Cunha, alertou que o País está diante da ameaça de uma “tríplice epidemia” que, se não for evitada, poderá resultar em uma “tragédia sanitária”. Até o momento, foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 160 municípios de nove estados do Brasil.
Desde que chegou ao Brasil, no início do ano, o Zika vírus era considerado como um problema de menor gravidade. Não havia registro na literatura internacional de mortes ligadas à doença, que até agora era chamada de “prima fraca” da dengue. Com a segunda morte confirmada, o ministério decidiu mudar o protocolo de tratamento. A recomendação agora é que serviços de saúde passem a dispensar atendimento para possíveis casos de agravamento do Zika semelhante ao que é realizado nos casos de dengue.
Como se trata de um assunto inédito na literatura, o ministério optou por continuar investigando antes de fazer uma afirmação categórica. O mesmo, no entanto, não pode ser afirmado sobre as mortes provocadas pela infecção do vírus. Esse achado pegou de surpresa a comunidade científica nacional.
Com a constatação, outras pesquisas deverão ser realizadas para tentar decifrar a atuação do Zika no organismo, como ele ataca o sistema nervoso em formação dos fetos e o período de maior vulnerabilidade para gestantes. A tese mais provável avaliada pelos pesquisadores é de que o maior risco para o feto ocorreria ainda no primeiro trimestre da gestação, período em que o sistema neurológico do feto está em formação. O governo notificou a Organização Mundial da Saúde sobre os achados. Nesta semana, técnicos do Centro de Controle de Doenças, dos Estados Unidos, desembarcam no Brasil para participar das investigações, a convite do Ministério da Saúde.
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