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Presidente Dilma sobrevoou regiões afetadas pela lama em Mariana
ROBERTO STUCKERT FILHO/PR/JC
A presidente Dilma Rousseff sobrevoou, nesta quinta-feira, o local devastado pela lama em Mariana, Minas Gerais, sete dias após a tragédia. Entretanto, nenhuma medida foi anunciada depois disso. A desatenção do governo federal com o caso vem sendo criticada.
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A presidente Dilma Rousseff sobrevoou, nesta quinta-feira, o local devastado pela lama em Mariana, Minas Gerais, sete dias após a tragédia. Entretanto, nenhuma medida foi anunciada depois disso. A desatenção do governo federal com o caso vem sendo criticada.
A visita ocorreu um dia depois de o Ibama ter anunciado uma multa à mineradora Samarco no valor de cerca de R$ 250 milhões por lançamento de rejeitos nos rios e perda da biodiversidade. Além disso, as indenizações por danos materiais, ambientais e humanos devem atingir R$ 1 bilhão. Até o momento, seis mortes foram confirmadas e 19 pessoas continuam desaparecidas. Ao menos 600 moradores ficaram desalojados e estão em hotéis. O governo federal declarou estado de emergência na região.
Nesta quinta-feira, o governo do Espírito Santo pediu a ajuda do Exército e do Ministério da Integração para enfrentar os problemas provocados pela onda de lama e rejeitos de mineração que se desloca pelo rio Doce e deve atingir no sábado os municípios de Baixo Guandu, Colatina e Linhares. As três cidades capixabas têm, juntas, cerca de 280 mil habitantes, e a maior parte dessa população deve ter o abastecimento de água suspenso por conta da alta concentração de lama no rio Doce.