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- Publicada em 10 de Novembro de 2015 às 22:10

Conferência estadual busca ampliar o protagonismo de crianças e adolescentes

Edição deste ano terá 296 delegados com menos de 18 anos

Edição deste ano terá 296 delegados com menos de 18 anos


FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
Realizada a cada três anos, a Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente terá sua nona edição iniciada hoje, no Salão de Atos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). O evento ocorre após as conferências municipais, promovidas em 250 cidades gaúchas. As discussões que surgirem nestes três dias de atividades, entre hoje e sexta-feira, servirão como base para definir 18 propostas para o Estado ligadas à área. As questões serão levadas para a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em abril do ano que vem.
Realizada a cada três anos, a Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente terá sua nona edição iniciada hoje, no Salão de Atos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). O evento ocorre após as conferências municipais, promovidas em 250 cidades gaúchas. As discussões que surgirem nestes três dias de atividades, entre hoje e sexta-feira, servirão como base para definir 18 propostas para o Estado ligadas à área. As questões serão levadas para a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em abril do ano que vem.
Segundo a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedica), Marta Gomes, a comissão organizadora optou por aumentar o protagonismo e a voz das crianças e adolescentes participantes do evento. Mesmo assim, o número de adultos e adolescentes eleitos como delegados é discrepante - são 900 maiores de idade, contra apenas 296 pessoas com até 18 anos.
A conferência terá como tema central a implantação da Política e do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, aprovado em 2013. "Na edição passada, em 2012, debatemos o que precisaria ter no plano. Agora, precisamos avaliar como implementá-lo", explica a vice-presidente do Cedica, Lúcia Flesch.
Além dos delegados, haverá, também, um grupo de adolescentes que participará fazendo a cobertura jornalística do evento. A oficina de "educomunicação" será oferecida pela Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente (Amencar) hoje, no início da conferência.
A adolescente Clarice Rodrigues Gonchoroski, de 15 anos, participa da comissão organizadora. "Temos muito espaço na própria organização do evento para darmos a nossa opinião. Isso é muito importante, pois é essencial que sejamos ouvidos em um espaço que é, de fato, nosso", destaca. 
A mobilização dos jovens se dá através da articulação do conselho com a rede de assistência social e educação do Estado. "Esse processo é mobilizador para que nós estejamos na construção social das conferências. É importante, para que esses espaços não sejam ocupados somente por governantes", pondera Joaquim Moura, de 19 anos. 
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