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- Publicada em 08 de Novembro de 2015 às 22:05

Avenida Beira-Mar terá nova pavimentação

Segunda etapa da obra, que está em andamento, inclui a substituição do calçamento por pedras portuguesas

Segunda etapa da obra, que está em andamento, inclui a substituição do calçamento por pedras portuguesas


THIAGO MACHADO/ PREFEITURA DE CAPÃO DA CANOA/DIVULGAÇÃO/JC
Suzy Scarton
O tradicional calçadão da avenida Beira-Mar, em Capão da Canoa, no Litoral Norte do Estado, não é mais o mesmo. Desde agosto, o local vem passando por obras de demolição dos quiosques à beira da praia, muito frequentados pelos veranistas. O motivo da remoção é a revitalização da área, que será entregue parcialmente no próximo veraneio.
O tradicional calçadão da avenida Beira-Mar, em Capão da Canoa, no Litoral Norte do Estado, não é mais o mesmo. Desde agosto, o local vem passando por obras de demolição dos quiosques à beira da praia, muito frequentados pelos veranistas. O motivo da remoção é a revitalização da área, que será entregue parcialmente no próximo veraneio.
A primeira etapa, já finalizada, incluiu a remoção de quiosques e entulhos e a limpeza da área. A segunda, que segue em andamento, consiste na troca da atual pavimentação por pedras portuguesas, com adição de sinalizações táteis, troca do meio-fio e do muro de contenção, e aperfeiçoamento do sistema de drenagem e iluminação. A prefeitura também planeja construir novas rampas de acesso à praia, quadras esportivas e canchas de bocha.
A terceira etapa, que não será entregue neste ano, envolve a construção de três restaurantes panorâmicos. Para que essa parte do projeto possa andar, é necessária a liberação da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que deverá cobrar pelo espaço ocupado pelos estabelecimentos. Duas empresas venceram a licitação, cujo resultado foi divulgado em meados de setembro. Uma delas ficou responsável pelo primeiro lote, que vai da ponta do atual calçadão, onde já existem pedras portuguesas, até o largo do Baronda. A segunda começou os trabalhos no final de setembro e está encarregada de revitalizar desde o largo do Baronda até o fim do calçadão, onde ficava o quiosque do Vavá.
De acordo com o prefeito Valdomiro Novaski, a necessidade das mudanças foi sentida tanto pelos veranistas como pelos moradores. "Sempre ouvimos muitas reclamações e decidimos melhorar o aspecto da cidade, até porque a vida aqui dura mais do que os três meses de veraneio", comenta. Uma vez que as obras estarão em andamento quando o calor chegar, no final do ano, o prefeito pretende colocar tapumes em locais estratégicos para evitar transtornos. "Como há grande circulação de pessoas, pode atrapalhar um pouco, mas não posso esperar que o veraneio acabe. O prazo da empresa é até dezembro", explica.
Os trâmites para a liberação da área, elaboração do edital e lançamento da licitação duraram cerca de dois anos. Todas as intervenções serão realizadas com recursos da prefeitura. O investimento no primeiro lote é de cerca de R$ 446 mil, e no segundo lote, de aproximadamente R$ 1,9 milhão.
A prefeitura ainda estuda alternativas para garantir os serviços antes prestados pelos quiosques na Beira-Mar. De acordo com o prefeito, os bares estavam defasados. "Alguns donos ficaram revoltados, pois já estavam ali há muitos anos. A remoção dos quiosques foi algo que os deixou sem chão, mas não era mais possível que ficassem ali. Tínhamos que melhorar a estrutura", comenta Novaski. O local onde estavam instalados os minirrestaurantes era cedido pela prefeitura, tornando os donos permissionários da área. A prefeitura emitiu uma ação pedindo a retomada da posse dos quiosques e prorrogou, por mais um ano, o prazo de saída.
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