O secretário-geral da Uefa, o suíço Gianni Infantino, afirmou que vai retirar sua candidatura à presidência da Fifa caso o presidente afastado da entidade que administra o futebol europeu, o francês Michel Platini, seja liberado para concorrer ao cargo.
"Platini é o meu presidente e trabalho com ele há nove anos. É claro que tenho o seu apoio. Caso contrário, eu não seria candidato. Mas vamos esclarecer uma coisa: minha candidatura não é contra ele. Se ele concorrer, eu vou me retirar", disse Infantino.
Platini está suspenso das atividades do futebol por 90 dias, prorrogáveis por mais 45, em razão da abertura de uma investigação criminal contra o presidente da Fifa, Joseph Blatter, por parte do Ministério Público da Suíça por supostas irregularidades num contrato de direitos de transmissão na América Central e em um pagamento de 2 milhões de francos (R$ 8,3 milhões) ao francês.
De acordo com a Fifa, a candidatura de Platini não será validada enquanto a suspensão estiver ativa. Além de Infantino e Platini, concorrem ao cargo o francês Jérôme Champagne, ex-secretário-geral adjunto da Fifa, o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, Musa Bility, o xeque Salman bin Ebrahim, o sul-africano Tokyo Sexwale e o xeque Salman bin Ebrahim Al Khalifa. A eleição está programada para 26 de fevereiro.