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Esportes

- Publicada em 09 de Novembro de 2015 às 18:42

Presidentes de federações renunciam após suspeita de irregularidades

Niersbach abdicou do cargo de mandatário da entidade alemã

Niersbach abdicou do cargo de mandatário da entidade alemã


DANIEL ROLAND/AFP/JC
O presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Wolfgang Niersbach, renunciou ao cargo ontem. O anúncio vem em meio à crescente suspeita de que a Alemanha comprou votos no processo eleitoral que definiu a sede da Copa do Mundo de 2006. Em sua carta de renúncia, publicada no site da DFB, Niersbach negou qualquer envolvimento no pagamento de suborno e disse que se afastaria para proteger a federação.
O presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Wolfgang Niersbach, renunciou ao cargo ontem. O anúncio vem em meio à crescente suspeita de que a Alemanha comprou votos no processo eleitoral que definiu a sede da Copa do Mundo de 2006. Em sua carta de renúncia, publicada no site da DFB, Niersbach negou qualquer envolvimento no pagamento de suborno e disse que se afastaria para proteger a federação.
Na semana passada, a polícia alemã fez buscas na sede da entidade e nas casas de dirigentes, incluindo a de Niersbach. Os promotores iniciaram investigações sobre a suspeita de evasão fiscal relacionada à eleição da sede do Mundial de 2006 e a transferência de ¤ 6,7 milhões (mais de
R$ 28 milhões) do Comitê Organizador da DFB para a Fifa.
Mais cedo, foi a vez de Luis Bedoya, presidente da Federação Colombiana de Futebol (FCF), deixar o cargo, alegando motivos pessoais. Embora não tenham sido vinculados ao escândalo de corrupção na Fifa, a FCF e o dirigente estão sendo investigados por autoridades do país. A entidade colombiana garantiu que o pedido de renúncia era "irrevogável". Além de presidente, Bedoya acumulava as funções de vice-presidente da Conmebol e membro do Comitê Executivo da Fifa. Sobre estes cargos, não houve qualquer pronunciamento.
O colombiano não foi vinculado com as investigações de corrupção da Justiça dos Estados Unidos e da Suíça, que abalaram o mundo do futebol e resultaram na prisão de diversos dirigentes. No entanto, há poucas semanas, foi citado pelo empresário argentino Alejandro Burzaco, que está detido em solo norte-americano, acusado de pagar subornos a cartolas da modalidade.
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