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Esportes

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 18:10

Marin indica que não fará delação premiada nos Estados Unidos

José Maria Marin tem dado sinais claros de que não fechará acordo de delação premiada com a Justiça dos Estados Unidos. Em prisão domiciliar desde a noite de terça-feira, o ex-presidente da CBF indica que irá concentrar-se apenas em sua defesa. Pessoas próximas a Marin asseguram que a fiança de US$ 15 milhões (R$ 57 milhões) virá de forma integral do patrimônio do ex-cartola, de 83 anos.
José Maria Marin tem dado sinais claros de que não fechará acordo de delação premiada com a Justiça dos Estados Unidos. Em prisão domiciliar desde a noite de terça-feira, o ex-presidente da CBF indica que irá concentrar-se apenas em sua defesa. Pessoas próximas a Marin asseguram que a fiança de US$ 15 milhões (R$ 57 milhões) virá de forma integral do patrimônio do ex-cartola, de 83 anos.
Depois de cinco meses em uma prisão de Zurique, Marin dormiu na noite de terça para quarta-feira pela primeira vez em sua cama, em um apartamento avaliado em US$ 3,5 milhões na Quinta Avenida. Ao chegar a Nova Iorque, foi levado a uma Corte e fechou acordo para acompanhar o processo em liberdade condicional. Mas o juiz estabeleceu o valor da garantia em US$ 15 milhões, acima do que estava previsto.
A família de Marin foi obrigada a depositar em uma conta da Justiça norte-americana
US$ 1 milhão, e seu apartamento foi confiscado. Além disso, uma garantia de mais de US$ 11 milhões foi estabelecida por meio de carta-seguro de um banco. O dinheiro viria do patrimônio do cartola, acumulado em anos no comando da CBF, como deputado e governador.
Um dos principais interesses do FBI é que Marin colabore com a investigação, dando detalhes sobre como ocorreu a negociação das propinas e quem mais esteve envolvido. Segundo advogados de defesa, o julgamento deve levar aproximadamente um ano e meio.
Nesse período, o cartola ficará com uma tornozeleira. Todas as saídas terão de ser notificadas à Corte, inclusive as que são autorizadas, como ida ao advogado, médicos e até à igreja. Ele também terá autorização para comprar comida, se pedir, e poderá manter contato com familiares. 
O ex-dirigente é acusado de receber milhões de dólares em um esquema ligado a desvios de dinheiro de vendas de direitos de transmissão da Copa América e da Copa do Brasil. Segundo a Justiça da Suíça, o brasileiro "compartilhou" subornos com outros dirigentes e, no inquérito dos norte-americanos, o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e do antecessor de Marin, Ricardo Teixeira, estão entre os suspeitos.
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