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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2015 às 11:36

Ibovespa fecha a semana no pior nível de fechamento em novembro e dólar fecha em alta

Estadão Conteúdo
O noticiário negativo intenso fez a Bovespa ter uma sessão de forte queda nesta sexta-feira (27), e perder o nível de 46 mil pontos, com apenas quatro ações fechando no azul. Registrou ainda sua pior semana desde a encerrada em 25 de setembro, com queda acumulada de 4,71%. O Ibovespa terminou o dia em baixa de 2,70%, aos 45.872,91 pontos, menor nível desde o dia 30 de outubro (45.868,82 pontos). Na mínima, marcou 45.812 pontos (-2,83%) e, na máxima, ficou estável em 47.144 pontos. No mês, praticamente apagou a alta exibida até ontem, ao registrar variação de apenas +0,01%. No ano, recua 8,27%. O giro financeiro totalizou R$ 5,496 bilhões.
O noticiário negativo intenso fez a Bovespa ter uma sessão de forte queda nesta sexta-feira (27), e perder o nível de 46 mil pontos, com apenas quatro ações fechando no azul. Registrou ainda sua pior semana desde a encerrada em 25 de setembro, com queda acumulada de 4,71%. O Ibovespa terminou o dia em baixa de 2,70%, aos 45.872,91 pontos, menor nível desde o dia 30 de outubro (45.868,82 pontos). Na mínima, marcou 45.812 pontos (-2,83%) e, na máxima, ficou estável em 47.144 pontos. No mês, praticamente apagou a alta exibida até ontem, ao registrar variação de apenas +0,01%. No ano, recua 8,27%. O giro financeiro totalizou R$ 5,496 bilhões.
Uma das notícias a que o mercado reagiu foi a de que o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, fará acordo de delação premiada, no qual vai apontar os nomes de pelo menos dois senadores que teriam recebido propinas no esquema da Petrobras. A empreiteira ainda fará acordo de leniência e pagará R$ 1 bilhão a título de indenização.
Também não pegou bem a visita de técnicos da S&P ao Brasil na próxima semana, já que o governo pouco avançou no ajuste fiscal. O governo está correndo contra o tempo para promover novos cortes nas contas para tentar minimizar o resultado fiscal, já que o Congresso ainda não aprovou a mudança da meta fiscal e, se não o fizer até o final do ano, o governo pode ser questionado pelo TCU, o que abriria brecha para um impeachment.
A presidente Dilma Rousseff cancelou sua viagem ao Japão e ao Vietnã para ficar aqui na semana que vem e tentar costurar um acordo para garantir também a aprovação da LDO de 2016.
O mercado também monitorou a notícia de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deve deliberar apenas na terça-feira sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma. Ele tomará sua decisão após sessão do Conselho de Ética que vai deliberar sobre parecer prévio que pede a admissibilidade do processo por quebra de decoro parlamentar contra Cunha, que omitiu contas no exterior. É uma forma de pressão de Cunha para arquivar o processo contra ele.
Assim, no final das contas, apenas quatro ações terminaram em alta: Braskem PNA (+1,14%), Cesp PNB (+1,07%), Suzano PNA (+0,63%) e Fibria ON (+0,62%).
Vale ON, -6,27%, Vale PNA, -5,78%, Petrobras ON, -3,81%, Petrobras PN, -4,04%. No setor financeiro, Bradesco PN recuou 3,67%, Itaú Unibanco PN, 2,65%, BB ON, 3,14%, Santander unit, 5,67%. BTG unit caiu 3,59%.
Aversão ao risco eleva dólar a R$ 3,8289
O mercado teve um dia nervoso na sexta-feira,  em que a aversão ao risco jogou o dólar para cima. O noticiário político/policial foi intenso e não deixou espaço para os investidores respirarem. Com isso, o dólar voltou a fechar na casa de R$ 3,80, depois de sete pregões oscilando nos R$ 3,70.
O dólar terminou na máxima, em alta de 2,28%, a R$ 3,8289, depois de marcar, na mínima do dia, R$ 3,7194. Na semana, subiu 3,33%. No mês, no entanto, cede 0,80%. Em 2015 até agora, acumula elevação de 44%. O dólar para dezembro fechou também na máxima, 2,71%, a R$ 3,850.
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