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Economia

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 18:59

Com dólar mais caro, gastos de brasileiros no exterior recuam 52,6% em outubro

Nos 10 meses do ano, despesas em viagens estão em US$ 15,141 bi

Nos 10 meses do ano, despesas em viagens estão em US$ 15,141 bi


VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
Com a alta dólar, as despesas de brasileiros no exterior caíram 52,67% em outubro deste ano em relação a igual mês de 2014. As despesas somaram US$ 1,002 bilhão em outubro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quinta-feira. Nos 10 meses do ano, as despesas ficaram em US$ 15,141 bilhões, com retração de 30,21% em relação ao período de janeiro a outubro do ano passado.
Com a alta dólar, as despesas de brasileiros no exterior caíram 52,67% em outubro deste ano em relação a igual mês de 2014. As despesas somaram US$ 1,002 bilhão em outubro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quinta-feira. Nos 10 meses do ano, as despesas ficaram em US$ 15,141 bilhões, com retração de 30,21% em relação ao período de janeiro a outubro do ano passado.
As receitas de estrangeiros em viagem no Brasil ficaram em US$ 453 milhões em outubro e em US$ 4,786 bilhões no acumulado de 10 meses. Com esses resultados, o déficit na conta de viagens internacionais, formada por despesas de brasileiros no exterior e receitas de estrangeiros no Brasil, ficou em US$ 549 milhões em outubro e em
US$ 10,355 bilhões em 10 meses, os menores resultados para os períodos, na série histórica iniciada em 2010.
As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços, que também tem dados de receitas e despesas com transportes, seguros, serviços financeiros, aluguel de equipamentos, entre outros. Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, os serviços são um dos itens da conta total de transações do Brasil com o exterior que estão apresentando saldo negativo menor neste ano. O déficit desse segmento em outubro ficou em US$ 2,799 bilhões, o menor para meses de outubro na série histórica.
Esse saldo negativo menor das transações com o exterior é influenciado pela alta do dólar, o que torna mais favorável a venda de produtos e oferta de serviços de brasileiros no exterior e mais caro comprar de estrangeiros. De acordo com Rocha, o resultado das transações brasileiras com o exterior também é influenciada pela queda na atividade econômica.
Em outubro, o superávit comercial (exportações maiores que as importações) ficou em US$ 1,879 bilhão, contra o déficit de US$ 1,481 bilhão, registrado em igual mês de 2014. De janeiro a outubro deste ano, o superávit comercial ficou em US$ 10,705 bilhões, ante o saldo negativo de US$ 3,898 bilhões registrados em igual período de 2014.
Na conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o déficit ficou em US$ 3,523 bilhões em outubro e em US$ 34,142 bilhões em 10 meses. A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo de US$ 277 milhões no mês e de US$ 2,047 bilhões no resultado acumulado.
No total, as compras e as vendas de mercadorias e serviços do País com o mundo, as chamadas transações correntes, ficaram negativaa em US$ 4,166 bilhões em outubro e acumularam US$ 53,474 bilhões nos 10 meses do ano, os menores resultados da série histórica do BC.
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