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Economia

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 22:53

Abinee registra queda de 13% em receita do setor no Estado

Ambiente para o setor vai se definir no primeiro semestre, diz Haubert

Ambiente para o setor vai se definir no primeiro semestre, diz Haubert


FREDY VIEIRA/JC
Patrícia Comunello
O setor de eletroeletrônicos, que tem PIB de R$ 6 bilhões no Estado, deve fechar 2015 com queda de 13% na receita bruta das empresas. O volume de produção deve cair até 22%. O nível de emprego no segmento registra redução de 8%. Para o próximo ano, o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) Regis Sell Haubert aponta um quadro mais negativo, com queda de 11% no nível de ocupação. Indústrias de automação e controle e de telecomunicações, que respondem por 80% da produção, são as mais afetadas pela recessão da economia.
O setor de eletroeletrônicos, que tem PIB de R$ 6 bilhões no Estado, deve fechar 2015 com queda de 13% na receita bruta das empresas. O volume de produção deve cair até 22%. O nível de emprego no segmento registra redução de 8%. Para o próximo ano, o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) Regis Sell Haubert aponta um quadro mais negativo, com queda de 11% no nível de ocupação. Indústrias de automação e controle e de telecomunicações, que respondem por 80% da produção, são as mais afetadas pela recessão da economia.
Haubert analisou, em encontro da entidade nesta quinta-feira, em Porto Alegre, que a perspectiva de reversão do ambiente no próximo ano vai depender do primeiro semestre. “Não trabalhamos com melhora desse quadro, ao mesmo até a metade do ano”, admitiu o vice-presidente da associação. O dirigente citou que a desvalorização do real e elevação do câmbio, que favoreceriam as exportações de bens e serviços, ainda não geraram ganhos. No mercado interno, o dirigente diz que há empresas elevando vendas a clientes que antes importavam produtos.
O vice-presidente ressaltou que o efeito externo dependerá da maior presença de empresas gaúchas no exterior. Em 2016, entrará em ação o programa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com a Abinee, voltado ao setor de eletroeletrônicos. Segundo Haubert, o Estado ficou em 19 das 38 vagas abertas a empresas. O planejamento e as ações serão definidas em dezembro em reunião entre a ApexBrasil e associação.
No Estado, as indústrias se mobilizam em três frentes. Com o governo estadual, buscam o envio de um novo projeto de lei para manter os incentivos em créditos de ICMS, compensados no recolhimento do imposto na cadeia de compras. O vice-presidente explicou que o aumento da alíquota de 17% para 18% no regime geral de tributação (parte das ações do Estado para elevar a arrecadação) tornará sem efeito a regra em vigor, baseada nos 17%. A Casa Civil garantiu que enviará o PL até dezembro à Assembleia Legislativa.
Outras ações envolvem o fornecimento de soluções de empresas do Estado para o projeto da instalação de uma térmica da Bolognesi, anunciada para Rio Grande. A Abinee defende o modelo adotado pela Celulose Riograndense na quadruplicação da planta em Guaíba, que atingiu R$ 1,6 bilhão em compras locais. O investimento foi de R$ 5 bilhões. O setor quer ainda aumentar a participação de tecnologia gaúcha nos equipamentos do ramo de máquinas e implementos agrícolas. Um plano está em discussão desde o governo anterior com a área de desenvolvimento, ciência e tecnologia.
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