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Economia

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 20:29

Ministro da Fazenda diz que não se recupera crescimento com 'band-aid'

Levy defende o ataque aos gargalos estruturais do País

Levy defende o ataque aos gargalos estruturais do País


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou ontem que o Brasil precisa atacar problemas estruturais se quiser voltar a ter crescimento econômico. Segundo ele, não é possível recuperar a atividade apenas com "band-aid". Levy, que participou da cerimônia de abertura do III Fórum Nacional de Direito e Infraestrutura, disse que esse processo passa pelo enfrentamento de problemas fiscais e de estabilidade regulatória.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou ontem que o Brasil precisa atacar problemas estruturais se quiser voltar a ter crescimento econômico. Segundo ele, não é possível recuperar a atividade apenas com "band-aid". Levy, que participou da cerimônia de abertura do III Fórum Nacional de Direito e Infraestrutura, disse que esse processo passa pelo enfrentamento de problemas fiscais e de estabilidade regulatória.
"É assim que a gente constrói uma agenda para o crescimento. Você tem que ir nas questões estruturais. A gente não vai ter crescimento no Brasil só com band-aid. Isso é trabalho. Envolve uma parceria com a sociedade para que a gente possa ter um crescimento econômico com aumento da renda e do emprego."
Em seu discurso durante o fórum, o ministro citou indiretamente a Operação Lava Jato, que revelou um esquema de corrupção na Petrobras, ao dizer que o País está passando por uma transformação e que esse é o momento de melhorar o ambiente regulatório para transformar custos de fatos passados, num ambiente mais transparente e mais aberto.
"O resultado, a transformação do ambiente que vem de todas as investigações que a gente vê se desdobrarem, tem que atingir um novo ambiente regulatório para alcançar real fruição. Apenas assim, vamos transformar os inevitáveis custos de fatos passados em algo que vai estar permanentemente criando um ambiente mais transparente e mais aberto", afirmou o Levy.
Logo depois, o ministro foi perguntado sobre qual será o impacto para a tramitação do ajuste fiscal da prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), ocorrida ontem por suspeita de tentar prejudicar as investigações da Lava Jato. Levy, no entanto, desviou do assunto: "Algumas dessas coisas estão um pouco na esfera política. Têm que ser abordadas pelos operadores políticos do governo, que terão uma avaliação muito mais concreta, muito mais ancorada do que a minha."
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