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- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 19:07

Confiança da indústria gaúcha permanece negativa, avalia Fiergs

Após atingir em outubro o menor valor da série, iniciada em 2005, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS) aumentou 0,7 ponto e alcançou 35,9 em novembro. No entanto, por estar muito abaixo da linha dos 50 pontos, continua refletindo de forma disseminada nas empresas a falta de otimismo. "Os resultados do penúltimo mês de 2015 sinalizam que a atividade industrial teve mais um período difícil.
Após atingir em outubro o menor valor da série, iniciada em 2005, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS) aumentou 0,7 ponto e alcançou 35,9 em novembro. No entanto, por estar muito abaixo da linha dos 50 pontos, continua refletindo de forma disseminada nas empresas a falta de otimismo. "Os resultados do penúltimo mês de 2015 sinalizam que a atividade industrial teve mais um período difícil.
Os industriais ainda projetam um início de 2016 nada animador", avalia o presidente da Fiergs, Heitor Müller, destacando que permanecem interferindo na retomada do crescimento a alta dos juros, os custos de produção, a inflação e o desemprego, assim como a queda de demanda e investimentos. "Tudo isso, somado a um ambiente político conturbado, mantém baixa a confiança dos empresários do setor. Não há qualquer perspectiva de melhora no curto prazo", afirmou.
Para os industriais gaúchos, as condições atuais da economia brasileira estão degradadas. Mesmo com o indicador passando de 16,8 pontos, em outubro, para 19,9 em novembro, segue com recordes negativos nos dois meses. Em relação às empresas, o cenário também é pouco animador. A situação delas (33,8) está muito distante da desejada linha dos 50 pontos, apesar da elevação de 2,8 pontos no período. Nessa base de comparação, o índice de expectativas recuou de 39,8 pontos para 39,2. Portanto, o prognóstico do setor permanece negativo para os próximos seis meses. Em novembro, as perspectivas dos empresários pioraram, principalmente, para as próprias empresas: 44,8 pontos, o menor valor para a série.

Alta da taxa de importação do aço reduzirá competitividade

 THREE-THOUSAND DEGREE STEEL BILLETS ARE CUT TO SIZE AS 12,153 ILLEGAL GUNS AND OTHER WEAPONS CONFISCATED FROM CRIMINALS ARE MELTED TO BE CONVERTED INTO STEEL REBAR AT THE TAMCO STEEL MILL ON JULY 15, 2008 IN RANCHO CUCAMONGA, CALIFORNIA. THE REINFORCED STEEL BARS MADE FROM THE RECYCLED GUNS AND WEAPONS DURING THE 15TH ANNUAL PROJECT ISAIAH, SUPERVISED BY THE LOS ANGELES COUNTY SHERIFFS DEPARTMENT, WILL BE USED IN FREEWAY AND HIGHWAY CONSTRUCTION PROJECTS. CALIFORNIA LAW DEMANDS THAT CONFISCATED WEAPONS BE DESTROYED.    DAVID MCNEW/GETTY IMAGES/AFP    == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS & TELEVISION USE ONLY ==

THREE-THOUSAND DEGREE STEEL BILLETS ARE CUT TO SIZE AS 12,153 ILLEGAL GUNS AND OTHER WEAPONS CONFISCATED FROM CRIMINALS ARE MELTED TO BE CONVERTED INTO STEEL REBAR AT THE TAMCO STEEL MILL ON JULY 15, 2008 IN RANCHO CUCAMONGA, CALIFORNIA. THE REINFORCED STEEL BARS MADE FROM THE RECYCLED GUNS AND WEAPONS DURING THE 15TH ANNUAL PROJECT ISAIAH, SUPERVISED BY THE LOS ANGELES COUNTY SHERIFFS DEPARTMENT, WILL BE USED IN FREEWAY AND HIGHWAY CONSTRUCTION PROJECTS. CALIFORNIA LAW DEMANDS THAT CONFISCATED WEAPONS BE DESTROYED. DAVID MCNEW/GETTY IMAGES/AFP == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS & TELEVISION USE ONLY ==


DAVID MCNEW/AFP/JC
Se o governo federal confirmar o aumento da alíquota sobre o aço importado, medida que vem sendo estudada pela equipe econômica, a indústria brasileira que consome esse item terá sua competitividade prejudicada, afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, após a divulgação de dados do setor em outubro.
"Já estamos em uma situação de crise monumental, teremos nossa competitividade ainda mais afetada (se houver o aumento da alíquota)", disse. Ele lamentou também que o governo esteja consultando apenas as fabricantes de aço do Brasil sobre o possível aumento. "O governo deveria chamar toda a cadeia, além daqueles que fabricam o aço", acrescentou o executivo, que se reuniu ontem com outras 11 entidades de empresas brasileiras que consomem aço para discutir a medida do governo. As entidades criticam a alteração, porque teriam de pagar mais caro para importar o aço.
Pastoriza argumentou que a indústria que consome o insumo tem maior relevância para a economia brasileira do que os fabricantes de aço e, portanto, deveria ser levada em consideração. "O setor de aço no Brasil é composto por 11 oligopólios, que faturam R$ 30 bilhões por ano e somam 120 mil empregos diretos. As 12 entidades aqui reunidas faturam R$ 700 bilhões e empregam 4 milhões de pessoas diretamente", comparou.
O presidente da Abimaq disse ainda que o aço importado representa "apenas" 10% do consumo do item no Brasil e, por isso, as fabricantes brasileiras não deveriam fazer este "escândalo". "As fabricantes de aço estão passando por dificuldade, porque nós, que consumimos o aço, estamos quebrando, sem mercado. Então, essa medida é um tiro no pé do setor", afirmou.
O presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, disse que o aumento da alíquota é importante, porque o País está sendo "invadido" por aço importado. "O mercado interno despencou e existe um volume de importação muito elevado. Nosso mercado já é muito fraco, porque os consumidores estão passando por dificuldades e ainda vêm sendo bombardeados por importações."
A indústria de máquinas e equipamentos nacional faturou R$ 6,78 bilhões em outubro deste ano, queda de 1,7% ante setembro, e recuo de 23,6% na comparação com outubro do ano passado, mostram os dados da Abimaq. Com os resultados, o faturamento acumulado em 2015 até outubro é de R$ 73,799 bilhões, montante 9,1% menor do que o de igual período do ano passado.