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Economia

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 18:48

Badesul projeta prejuízo de R$ 19 milhões em 2015

Susana Kakuta apontou medidas que reduziram as perdas

Susana Kakuta apontou medidas que reduziram as perdas


FREDY VIEIRA/JC
A agência de fomento do Estado, Badesul, não escapará de fechar o ano no vermelho. A diretora-presidente da instituição, Susana Kakuta, informou ontem, em Porto Alegre, que o prejuízo deve chegar a R$ 19 milhões, frente ao R$ 1 milhão de lucro em 2014. No primeiro semestre do ano (a agência só divulga o balanço semestral), o resultado negativo chegou a R$ 39 milhões. Susana aponta os casos de processo de recuperação judicial e a desaceleração da economia como fatores para as dificuldades de recebimento dos créditos emprestados.
A agência de fomento do Estado, Badesul, não escapará de fechar o ano no vermelho. A diretora-presidente da instituição, Susana Kakuta, informou ontem, em Porto Alegre, que o prejuízo deve chegar a R$ 19 milhões, frente ao R$ 1 milhão de lucro em 2014. No primeiro semestre do ano (a agência só divulga o balanço semestral), o resultado negativo chegou a R$ 39 milhões. Susana aponta os casos de processo de recuperação judicial e a desaceleração da economia como fatores para as dificuldades de recebimento dos créditos emprestados.
Em 2016, os números adversos devem continuar, com expectativa de queda de R$ 16 milhões, projetou a presidente. Convidada do Tá na Mesa da Federasul, a dirigente abordou ainda o trabalho de consultoria que o Badesul deve fazer nas futuras parcerias público-privadas (PPPs). O governo de José Ivo Sartori (PMDB) ainda não definiu o modelo de PPP a ser adotado. Susana explicou que a instituição faz parte de um comitê que estuda o tema. Ela indicou que há exemplos de grande sucesso de parcerias em educação e saúde que podem servir de exemplo.
No balanço do primeiro semestre, as notas do relatório dos demonstrativos contábeis apontaram que o prejuízo estaria ligado com a política industrial do governo de Tarso Genro. Contratos de financiamento a segmentos ligados ao polo naval, que sofreu cortes de investimentos e encomendas da Petrobras, como Iesa, que tinha unidade em Charqueadas, contribuíram para os números ruins do banco. Segundo Susana, foram adotadas medidas para reduzir despesas com manutenção da sede no Centro Histórico da Capital, além de maior rigor na concessão de recursos.
Em 2015, o banco de fomento já desembolsou R$ 650 milhões para a execução de projetos nas áreas rural/agroindustrial, empresarial e para investimentos no setor público. O agronegócio é o maior demandante de recursos, respondendo por 50% da carteira. “Quase 80% dos municípios gaúchos tiveram acesso aos nossos financiamentos para modernização das estruturas, informatização, aquisição de máquinas e equipamentos, entre outros”, destacou a diretora-presidente.
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