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Consumo

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 17:31

Cresce número de brasileiros que vai usar o 13º para pagar dívidas

Pesquisa mostra que 33% não devem comprar presentes neste Natal

Pesquisa mostra que 33% não devem comprar presentes neste Natal


JOÃO MATTOS/JC
A maioria dos brasileiros pretende utilizar o 13º salário para pagar dívidas, aponta pesquisa do instituto Ipsos encomendada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O levantamento mostra que o total de entrevistados que querem quitar débitos com os recursos do salário extra saltou de 30% em 2014 para 46% este ano, o mais alto nível da série histórica, iniciada em 2009.
A maioria dos brasileiros pretende utilizar o 13º salário para pagar dívidas, aponta pesquisa do instituto Ipsos encomendada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O levantamento mostra que o total de entrevistados que querem quitar débitos com os recursos do salário extra saltou de 30% em 2014 para 46% este ano, o mais alto nível da série histórica, iniciada em 2009.
Ao mesmo tempo, a quantidade de entrevistados que pensam em utilizar o 13º para fazer compras de Natal oscilou de 19% para 18% entre o ano passado e este, o menor percentual desde o início da pesquisa. Diferentemente do ano passado, quando boa parte dos entrevistados (30%) pretendia poupar ou investir, apenas 14% devem fazer isso em 2015.
Também houve diminuição, de 15% para 6%, daqueles que pretendem gastar com viagem.
"A utilização do 13º para o pagamento de dívida foi muito mais citada que a opção compras de Natal e também poupar ou investir, o que pode indicar que as famílias realmente estão com dificuldades financeiras neste ano", diz a Fiesp.
Já o número de entrevistados que pretendem reformar a casa com os recursos subiu de 7% para 10%. Outras intenções menos mencionadas somaram 9%, enquanto 24% não sabem como irão destinar o dinheiro. Os entrevistados poderiam escolher mais de uma opção por isso os resultados somam mais de 100%.
A pesquisa mostrou também que 33% não devem comprar presentes em 2015. O total daqueles que vão comprar produtos mais baratos subiu de 11% para 23%, enquanto que o índice dos que vão adquirir presentes mais caros baixou de 14% para 6%. Os entrevistados que pretendem comprar produtos com igual valor ao do ano anterior ficou estável em 26%. Os 12% restantes não souberam ou não opinaram.

Endividamento e inadimplência recuam, diz CNC

O número de famílias inadimplentes e endividadas caiu em novembro. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de consumidores com dívidas ou contas em atraso diminuiu de 23,1% em outubro para 22,7% em novembro. A inadimplência não recuava desde fevereiro.
A fatia de famílias com contas a pagar caiu de 62,1% em outubro para 61% em novembro. Já o total de consumidores que não terá condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso manteve-se estável, em 8,5%. Todos os indicadores ficaram acima do resultado de novembro de 2014, quando o percentual de endividados estava em 59,2%; a fatia de inadimplentes era de 18%; e o total que declarava não ter condições de honrar os pagamentos era de 5,5%.