Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 18:51

Bovespa sobe 0,28% e fecha em alta pelo sexto pregão consecutivo


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Agência Estado
A Bovespa teve nesta terça-feira (24), sua sexta alta consecutiva, definida apenas na última hora de negociação. Depois de ter operado em terreno negativo desde a abertura dos negócios, com queda de até 1,47%, o Índice Bovespa inverteu o sinal e fechou em elevação de 0,28%, aos 48.284,18 pontos, maior patamar desde 9 de outubro.
A Bovespa teve nesta terça-feira (24), sua sexta alta consecutiva, definida apenas na última hora de negociação. Depois de ter operado em terreno negativo desde a abertura dos negócios, com queda de até 1,47%, o Índice Bovespa inverteu o sinal e fechou em elevação de 0,28%, aos 48.284,18 pontos, maior patamar desde 9 de outubro.
A valorização dos preços do petróleo teve influência expressiva nos mercados de ações. A commodity chegou a subir mais de 3% e fechou com alta de 2,56% na Nymex (US$ 42,82 o barril) e de 2,70% na ICE (US$ 46,05), nos contratos para janeiro. As ações da Petrobras dispararam 6,09% (ON) e 5,20% (PN). O avanço do petróleo também impulsionou as bolsas americanas, que passaram a operar em alta à tarde, após uma abertura negativa. Às 17h46, o índice Dow Jones subia 0,17% e o Standard & Poor's, 0,16%.
Além da influência das ações da Petrobras e das bolsas dos EUA, profissionais do mercado de ações também observaram a presença de investidores estrangeiros mais ativos na ponta compradora no período da tarde.
Entre as ações que fazem parte do Índice Bovespa, também foram destaque os papéis de Gerdau PN (+6,61%), CSN ON (+5,24%) e EcoRodovias ON (+4,04%). Já Oi Brasil ON (-4,02%), Rumo ON (-3,99%) e Pão de Açúcar PN (-3,21%) foram destaques de baixa no dia. No total, R$ 5,299 bilhões foram movimentados na Bovespa.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,86% nesta terça-feira, cotado a R$ 3,7019. Uma série de fatores contribuiu para esse comportamento, como a desvalorização da moeda americana ante outras divisas no exterior, os leilões de linha do Banco Central e uma percepção mais positiva sobre o cenário político no Brasil. Pela manhã, a moeda chegou a ensaiar ganhos ante o real. Num ambiente de liquidez bastante limitada e em meio a notícias sobre a prisão do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, o dólar marcou a máxima de R$ 3,7434 no início dos negócios (+0,25%). Poucos minutos depois, já oscilava no território negativo, no qual ficou até o fechamento. Na mínima do dia, alcançada no período da tarde, o dólar chegou a R$ 3,6943 (-1,07%). O viés de baixa para a moeda americana esteve em sintonia com o exterior, onde a divisa dos EUA cedeu de forma quase generalizada. No Brasil, investidores também reagiam aos leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) do Banco Central, realizados à tarde.
A véspera da decisão do Banco Central sobre a política monetária foi de certa volatilidade no mercado futuro de juros, onde as taxas acabaram por fechar em alta nesta terça-feira, 24, descoladas da queda do dólar. A aposta na manutenção da taxa Selic nos atuais 14,25% permaneceu firme, mas ganharam alguma atenção as especulações em torno de um tom mais "hawkish" no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) com o mercado. O motivo para isso seria a aceleração das projeções de inflação para 2016.
Segundo profissionais do mercado de juros, não houve fato concreto para justificar a pressão sobre as taxas, a não ser algum desconforto vindo do mercado externo, com a notícia do abate de um avião militar russo pela Turquia. No que diz respeito à política monetária dos EUA, permanece a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) poderá elevar a taxa básica de juros do país já em dezembro, mas de maneira gradual e cautelosa, sem gerar grande êxodo de recursos externos para o mercado americano. O mercado observou também a agenda política interna, com algumas votações e apreciações importantes para a agenda nacional. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu em audiência pública na Câmara a renovação do projeto da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e que ela seja ampliada para Estados e municípios. Ainda entre os destaques da agenda política está a votação no Congresso do projeto de lei que altera a meta fiscal de 2015, prevista para as 19h de hoje.
Nos negócios na BM&F, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,166%, contra 14,70% do ajuste de segunda-feira. O vencimento de janeiro de 2017, o mais negociado, ficou com taxa de 15,19%, de 15,07% do ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva, o DI de janeiro de 2021 teve a taxa elevada de 15,21% para 15,24%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO