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Economia

- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 22:11

Metasa manterá atividade em Charqueadas

Mesmo com foco em estruturas metálicas para plataformas, unidade atua em áreas como papel e celulose

Mesmo com foco em estruturas metálicas para plataformas, unidade atua em áreas como papel e celulose


METASA/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Passado cerca de um ano da interrupção das ações do estaleiro da Iesa Óleo e Gás em Charqueadas, quando foram demitidos aproximadamente 1.000 trabalhadores, ainda restava o temor de que outro empreendedor que formaria o chamado polo naval do Jacuí abandonasse a região: a Metasa. Mas, de acordo com o diretor de Construção e Montagem da companhia, Douglas Roso, a unidade da empresa na cidade está "produzindo a pleno".
Passado cerca de um ano da interrupção das ações do estaleiro da Iesa Óleo e Gás em Charqueadas, quando foram demitidos aproximadamente 1.000 trabalhadores, ainda restava o temor de que outro empreendedor que formaria o chamado polo naval do Jacuí abandonasse a região: a Metasa. Mas, de acordo com o diretor de Construção e Montagem da companhia, Douglas Roso, a unidade da empresa na cidade está "produzindo a pleno".
O grupo, que tem sede em Marau, abriu uma planta no município da Região Metropolitana com o principal objetivo de atender aos pedidos da Iesa. Contudo, essa empresa, por dificuldades financeiras e operacionais, acabou perdendo as encomendas que tinha da Petrobras quanto a módulos de plataformas de petróleo. Roso reforça que, apesar desse cenário original, a unidade da Metasa instalada em Charqueadas não tinha como única meta satisfazer demandas da Iesa. O executivo frisa que nunca foi cogitada a possibilidade de desativar o empreendimento.
O foco do complexo é a construção de estruturas metálicas para módulos de plataformas de petróleo. Porém, a fábrica também pode atuar com outros segmentos, como, por exemplo, o de papel e celulose.
Roso enfatiza que, no lugar das encomendas que iam ser feitas pela Iesa, solicitações de outros estaleiros começaram a aparecer. O dirigente prefere não revelar o nome do cliente, entretanto adianta que já estão sendo fabricadas no complexo bases das estruturas de módulos, que seguirão para o Rio de Janeiro em fevereiro. O material deverá ser transportado, inicialmente, através do modal hidroviário, aproveitando o rio Jacuí.
No momento, de acordo com o executivo, em torno de 300 funcionários estão trabalhando na planta de Charqueadas. O diretor argumenta que, dentro do cenário atual de dificuldade da economia nacional e dos problemas enfrentados na área da indústria naval, a condição da Metasa demonstra força e compromisso com seus clientes.
Quanto a 2016, Roso prevê que ainda será um ano complicado para o setor de óleo e gás, mas enfatiza que, em alguma hora, a recuperação acontecerá.
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