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Economia

- Publicada em 23 de Novembro de 2015 às 19:11

Dólar sobe com exterior e juros caem, enquanto Bovespa fica estável

Agência Estado
Em um dia de agenda esvaziada, o exterior foi a principal referência para o mercado de câmbio no Brasil neste segunda-feira (23). O dólar subiu ante o real durante a maior parte da sessão, em sintonia com o movimento ante outras divisas de países emergentes ou exportadores de commodities. Já a Bovespa chegou a subir mais de 1%, mas o recuo dos índices em Nova Iorque acabou penalizando os negócios com ações também por aqui. Na renda fixa, as taxas dos contratos futuros de juros cederam.
Em um dia de agenda esvaziada, o exterior foi a principal referência para o mercado de câmbio no Brasil neste segunda-feira (23). O dólar subiu ante o real durante a maior parte da sessão, em sintonia com o movimento ante outras divisas de países emergentes ou exportadores de commodities. Já a Bovespa chegou a subir mais de 1%, mas o recuo dos índices em Nova Iorque acabou penalizando os negócios com ações também por aqui. Na renda fixa, as taxas dos contratos futuros de juros cederam.
O dólar à vista fechou em alta de 0,77%, aos R$ 3,7342, após ter marcado a mínima de R$ 3,7060 (-0,01%) e a máxima de 3,7381 (+0,88%) durante a sessão. As oscilações ocorreram em margens estreitas, sem que houvesse muito fôlego nem para a alta, nem para a baixa. "O mercado de câmbio ficou muito devagar . As oscilações ocorreram na medida em que saíam notícias. Mas, no geral, estão todos à espera de novidades", disse um profissional.
Já a Bovespa acabou fechando praticamente no zero a zero, com ligeira alta, depois de uma tarde com alguma volatilidade. Pela manhã, o principal índice à vista subiu, se ajustando ao desempenho dos negócios em Wall Street na última sexta-feira, quando no Brasil não houve negócios em função do feriado da Consciência Negra.
O Ibovespa terminou com variação de +0,02%, aos 48.150,27 pontos. Na mínima, marcou 47.988 pontos (-0,31%) e, na máxima, 48.745 pontos (+1,26%). Foi a quinta alta consecutiva, período no qual acumulou +3,51%. No mês, sobe 4,98% e, no ano, cai 3,71%. O giro financeiro totalizou R$ 5,904 bilhões.
Profissionais comentaram que houve ingresso de fluxo estrangeiro na Bovespa, mas isso não foi suficiente para manter a sustentação do índice com alta firme durante todo o pregão. À tarde, segundo um gestor, a fraquejada das bolsas norte-americanas incentivou um movimento vendedor de papéis do setor financeiro, que até então subiam, e isso pressionou o índice para baixo.
Em Nova Iorque, perto das 17h35, o Dow Jones tinha baixa de 0,32%, o S&P 500 cedia 0,26% e o Nasdaq caía 0,28%.
Na renda fixa, as taxas dos contratos futuros de juros caíram em praticamente toda a curva a termo, descoladas da alta do dólar ante o real. Segundo profissionais, a queda ainda é reflexo da melhora no ambiente político, da menor volatilidade no mercado de câmbio e da percepção de que o esperado aumento de juros nos EUA será gradual. A aceleração das previsões de inflação, no entanto, continua a influenciar um comportamento mais cauteloso por parte dos investidores, apontam os analistas.
Às 17h30, já no período estendido da BM&F, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2016 tinha taxa de 14,172%, ante 14,167% do ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2017, o mais negociado, apontava taxa de 15,09%, ante 15,21% do ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva a termo, o vencimento de janeiro de 2021 tinha taxa de 15,24%, de 15,27%.
Pela manhã, na pesquisa Focus do Banco Central, a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2016 subiu de 6,50% para 6,64%. A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,94% na terceira quadrissemana de novembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), acima do 0,86% da medição anterior. Nesta semana o Comitê de Política Monetária (Copom) promove sua reunião periódica para decidir sobre os juros básicos da economia. Como a aposta praticamente unânime é de manutenção da taxa Selic nos atuais 14,25% ao ano, os vencimentos mais curtos pouco se alteraram.
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