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Economia

- Publicada em 17 de Novembro de 2015 às 19:10

Ministro quer reajustar tarifa básica dos Correios em 8,9%

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, reconheceu, nesta terça-feira, na posse do novo presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, uma defasagem no valor das tarifas cobradas pela estatal na entrega de cartas e boletos. Ele disse que um aumento de 8,9% nas tarifas está sendo "pactuado" com o Ministério da Fazenda e não envolve encomendas. O aumento ajudaria a empresa a reverter o prejuízo, que pode atingir a marca de R$ 900 milhões neste ano, o primeiro resultado negativo em 20 anos.
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, reconheceu, nesta terça-feira, na posse do novo presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, uma defasagem no valor das tarifas cobradas pela estatal na entrega de cartas e boletos. Ele disse que um aumento de 8,9% nas tarifas está sendo "pactuado" com o Ministério da Fazenda e não envolve encomendas. O aumento ajudaria a empresa a reverter o prejuízo, que pode atingir a marca de R$ 900 milhões neste ano, o primeiro resultado negativo em 20 anos.
"Uma recomposição de 8,9% já daria um acréscimo de arrecadação em torno de R$ 700 milhões por ano. Estamos dialogando com a Fazenda. Está se estudando se existe algum impacto inflacionário. Já apresentamos estudos (demonstrando) que não implicam nenhum impacto inflacionário e mostram ainda que, mesmo com reajuste de 8,9%, a taxa dos Correios ainda será uma das mais baratas do mundo", disse Figueiredo.
Uma carta comercial enviada por pessoa jurídica via Correios custa a partir de R$ 1,40 atualmente. Dependendo do peso, a carta de pessoas físicas tem tarifa a partir de R$ 0,95. Com o reajuste dessas tarifas básicas, as demais tendem a acompanhar o aumento.
Figueiredo defendeu que os Correios precisam ter resultados operacionais que não comprometam sua solvência. Ele lembrou que a estatal tem 120 mil empregados e, portanto, 120 mil famílias que vivem dos Correios e que precisam ser preservadas. "Como toda empresa, os Correios também estão sofrendo os efeitos de uma crise econômica que diminuiu a produção industrial. Consequentemente, o setor de logística também sofre com essa crise."
O ministro lembrou que os salários da alta direção dos Correios foram recentemente reduzidos de forma significativa. Há, segundo ele, outras medidas relacionadas ao fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o Postalis, que poderão colaborar com a retomada do lucro. De acordo com o ministro, o Postalis foi um dos principais motivos para o prejuízo deste ano.
O ex-presidente dos Correios Wagner Pinheiro reconheceu que a empresa está na UTI - uma analogia feita por Queiroz há poucos dias -, mas disse que a empresa poderá ser revitalizada.
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