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Consumo

- Publicada em 16 de Novembro de 2015 às 17:36

Confiança dos empresários segue em queda

Chama a atenção dado da pesquisa mostrando que as empresas estão readequando seus estoques

Chama a atenção dado da pesquisa mostrando que as empresas estão readequando seus estoques


CLAITON DORNELLES/JC
Com queda de 23,9% em outubro, a confiança dos empresários do comércio gaúcho emplacou o 10º mês consecutivo em patamar pessimista. Aos 79,8 pontos, indica um agravamento das percepções do empresariado do setor em relação à economia brasileira como um todo. Os dados são da pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec-RS), realizada pela Fecomércio-RS.
Com queda de 23,9% em outubro, a confiança dos empresários do comércio gaúcho emplacou o 10º mês consecutivo em patamar pessimista. Aos 79,8 pontos, indica um agravamento das percepções do empresariado do setor em relação à economia brasileira como um todo. Os dados são da pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec-RS), realizada pela Fecomércio-RS.
A redução da confiança está disseminada em todos os componentes que formam a pesquisa. Os fatores que vêm influenciando tal comportamento são os mesmos registrados ao longo dos últimos meses: inflação alta, aumento dos juros, atividade econômica em queda, resultados negativos das contas públicas e forte depreciação cambial. "Um aspecto interessante é que, apesar do pessimismo geral em relação às condições atuais do cenário econômico, ainda resiste entre os empresários uma percepção positiva quanto ao futuro", afirma o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. O que vem sustentando esse otimismo são as expectativas voltadas às suas próprias empresas (132,6 pontos) e, em menor escala, para o comércio como um todo (115,9 pontos). De forma geral, o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) atingiu em outubro 111,7 pontos, ainda em patamar otimista, mas com queda de 18,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os dados de outubro que medem as condições atuais (Icaec) e refletem a percepção do empresário quanto ao momento presente da economia, do setor e da própria empresa registrou queda de 43,6% na comparação com o mesmo período de 2014, aos 41,9 pontos. Os outros componentes desse mesmo indicador - percepção quanto ao comércio e à própria empresa - apresentaram quedas intensas em relação a outubro/2014, com recuo de 43,9% e de 31,0%, respectivamente.
No que se refere aos investimentos do empresário do comércio (IIEC), houve queda de 17,2% na comparação com outubro do ano passado, com o indicador aos 85,7 pontos. Segundo o presidente da Fecomércio-RS, foram determinantes para esse comportamento negativo as reduções das perspectivas de contratação de funcionários (-27,9%) e de realização de investimentos (-24,8%), que permanece em nível pessimista desde agosto de 2014.
Um dado interessante é a melhora do indicador que mede a percepção em relação ao nível de estoques, que retornou ao patamar otimista (101,1 pontos) depois de sete meses em nível pessimista. Isso sugere que as empresas estejam adaptando suas expectativas e readequando seus estoques. "Esse movimento é positivo para o momento de juros elevados", destacou Luiz
Carlos Bohn.

Índice Cielo de varejo cai 3,8% em outubro

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) caiu 3,8% em outubro em relação a igual mês do ano passado e recuou 3,0% ante setembro, na série com ajuste da inflação. É a terceira retração seguida do indicador na comparação anual. Um calendário mais favorável em outubro minimizou as perdas do mês. "Diferentemente de agosto e setembro, quando os efeitos de calendário impactaram negativamente, em outubro o impacto foi positivo: a troca de dias da semana - uma quarta-feira a menos e um sábado a mais - beneficiou as vendas e acabou superando o impacto do feriado de 12 de outubro, que ocorreu em uma segunda-feira", disse Gabriel Mariotto, gerente de inteligência da Cielo.
Entre as regiões, o Sul registrou, mais uma vez, o pior desempenho, com queda de 4,7%. O Nordeste apresentou o menor declínio na comparação com um ano antes, de 2,4%. O Sudeste veio em seguida, com queda de 3,5% na mesma base de comparação. As Regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram, respectivamente, recuos de 3,6% e 4,2%.Todos os setores que compõem o varejo ampliado registraram queda. Os que vendem bens semiduráveis e duráveis puxaram o ICVA para baixo: materiais para construção, vestuário, móveis, eletro e lojas de departamento. Considerando os setores que comercializam bens não duráveis, drogarias e farmácias puxaram novamente as vendas de outubro para cima.

Procon Porto Alegre realiza mutirão de renegociação de dívidas dos consumidores

Promover a liquidação de dívidas e possibilitar que os gaúchos comecem o próximo ano com crédito restabelecido são os objetivos do mutirão de negociações do Procon Porto Alegre denominado 2016 de Nome Limpo. Desde ontem, pessoas com dívidas têm à disposição um canal direto de diálogo com fornecedores intermediado pelo Procon municipal. O envio dos pedidos de renegociação de débitos dos porto-alegrenses com as empresas que aderirem ao programa podem ser feitos pelo site www.proconpoa.rs.gov.br, via formulário on-line. Os fornecedores receberão as solicitações de renegociação, que devem ser analisadas de 30 de novembro a 13 de dezembro, concretizando, ao final, os acordos efetuados.
Para o prefeito José Fortunati, o Procon e a prefeitura, por extensão, estão cumprindo sua função social, de proteção ao consumidor. "Também possibilitam que estes recursos, importantes em um momento de crise conjuntural, retornem às empresas, fazendo girar, assim, a roda da economia, fundamental na arrecadação de impostos", afirma Fortunati. "Esperamos a reabilitação de crédito do consumidor antes do final de ano, seja por meio do uso do 13º salário para o pagamento das dívidas, seja pela possibilidade de, em contato direto com o credor, obter condições e prazos mais vantajosos do que os usualmente ofertados. Desta forma, pretendemos que o cidadão possa iniciar o ano de 2016 com sua situação financeira equilibrada", afirma o diretor executivo do Procon Porto Alegre, Cauê Vieira. Ele explica que os fornecedores também saem beneficiados com a recuperação de ativos.