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Economia

- Publicada em 12 de Novembro de 2015 às 20:20

Dólar tem leve alta com apoio do Fed


O discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Janet Yellen, mobilizou o mercado cambial nesta quinta-feira. Os agentes montaram posições à espera da fala da dirigente, e isso impulsionou as cotações. Mas, como ela não falou sobre o que era esperado, os investidores passaram a desmontar posições, o que suavizou a pressão de alta para a moeda americana.
O discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Janet Yellen, mobilizou o mercado cambial nesta quinta-feira. Os agentes montaram posições à espera da fala da dirigente, e isso impulsionou as cotações. Mas, como ela não falou sobre o que era esperado, os investidores passaram a desmontar posições, o que suavizou a pressão de alta para a moeda americana.
O dólar acabou terminando o dia com elevação de apenas 0,09%, a R$ 3,77, depois de marcar a máxima de R$ 3,8254 ( 1,55%) na metade do dia. No mês, acumula perda de 2,32%, e, no ano, alta de 41,79%.
A aposta era de que Yellen poderia reforçar a tendência de alta de juros já em dezembro, corroborando comunicados recentes da instituição e alguns dados econômicos. Mas ela nada disse e o dólar voltou. Como vários dirigentes do Fed também falaram, o mercado ficou monitorando, mas sem formar um consenso.
O mercado futuro de juros dividiu as atenções entre fatores internos e externos nesta quinta-feira, o que trouxe alguma volatilidade aos negócios. Depois de se sustentarem em alta durante a maior parte do dia, as taxas acabaram por fechar perto da estabilidade, com alguns vencimentos em baixa.
Os investidores iniciaram o dia na expectativa do discurso Janet Yellen, que depois frustrou o mercado ao não falar de política monetária. Além da influência do câmbio, as taxas sofreram pressão pontual devido aos leilões de títulos prefixados do Tesouro Nacional, com investidores interessados em obter melhor rendimento na aquisição dos papéis. O Tesouro vendeu 10 milhões de LTNs em três vencimentos e 3 milhões em NTN-Fs em dois vencimentos.
O cenário político interno também foi fator de influência sobre os negócios. Um dos destaques foi a aprovação pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. Pouco depois da votação, o colegiado voltou atrás da posição anterior e, na votação dos destaques, retirou a possibilidade de o governo abater da meta fiscal até R$ 20 bilhões de investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na prática, a meta fiscal do próximo ano continuará sendo de um superávit primário de 0,7% do PIB (o que representa R$ 43,8 bilhões). A mudança significa uma vitória para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, crítico de qualquer tipo de dedução da meta fiscal.
Ao final dos negócios regulares na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,219%, contra 14,220% do ajuste anterior. O vencimento de janeiro de 2017 terminou em 15,54%, de 15,47%. Já o DI para janeiro de 2021 fechou com taxa de 15,53%, ante 15,59% do ajuste de ontem.
O forte fluxo comprador estrangeiro não impediu a Bovespa de terminar a sessão em queda. O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,39%, aos 46.883 pontos. O giro financeiro totalizou
R$ 5,8 bilhões.
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