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Energia

- Publicada em 11 de Novembro de 2015 às 19:47

Para Amcham, recessão econômica salvou o Brasil de novo apagão

 Amcham promove Seminário sobre alternativas para aquisição de Energia.  Na foto: Luiz Schneider ( engenheiro Presidente do Comite de Energia da Amcham )

Amcham promove Seminário sobre alternativas para aquisição de Energia. Na foto: Luiz Schneider ( engenheiro Presidente do Comite de Energia da Amcham )


MARCO QUINTANA/JC
Em meio a um cenário de estiagem em diversos pontos do País e de atrasos em novas obras de geração de energia elétrica, a desaceleração econômica pode ter sido determinante para equilibrar a matriz energética brasileira. "Não gostaria que fosse assim, mas o que nos fez respirar em relação à energia elétrica foi a recessão", disparou o presidente do Comitê de Energia da Câmara Americana de Comércio (Amcham) de Porto Alegre, Luiz Cruz Schneider, em evento da entidade que debateu alternativas energéticas.
Em meio a um cenário de estiagem em diversos pontos do País e de atrasos em novas obras de geração de energia elétrica, a desaceleração econômica pode ter sido determinante para equilibrar a matriz energética brasileira. "Não gostaria que fosse assim, mas o que nos fez respirar em relação à energia elétrica foi a recessão", disparou o presidente do Comitê de Energia da Câmara Americana de Comércio (Amcham) de Porto Alegre, Luiz Cruz Schneider, em evento da entidade que debateu alternativas energéticas.
O executivo argumentou que, ao contrário do aumento no consumo anteriormente projetado, em 4% neste ano, na realidade o que se viu foi uma redução de 4%. Pela outra ponta, a que se refere à geração de energia, Schneider lamentou o dado de que, citando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 70% das obras de geração e transmissão no País têm algum tipo de atraso. "A conta disso vem, aliás, já está vindo com o aumento das tarifas", argumentou.
Alternativas para aumentar a oferta de energia também foram debatidas no evento, com destaque ao amadurecimento da energia solar. O leilão realizado em agosto, que acabou com 30 projetos fotovoltaicos contratados, foi saudado como uma prova da força da fonte e da confiança dos investidores de que o Brasil retomará o crescimento. "2015 foi o ano em que a energia solar virou uma realidade com escala comercial, deixou de ser aquela coisa do vizinho maluco", brincou o presidente da empresa Araxá Solar, Rodolfo Pinto.
O empresário, que classificou a lei que instituiu a Geração Distribuída (sistema no qual a geração de energia pode ser realizada pelas residências, e não mais apenas por usinas contratadas) como a "maior quebra de paradigma no setor desde a invenção da lâmpada".

CEEE-D renova concessão por mais 30 anos

O Diário Oficial da União publicou ontem o despacho do Ministério de Minas e Energia que autoriza a prorrogação da concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica da CEEE Distribuição. No documento, o ministro Eduardo Braga estabelece o prazo de 30 dias para a assinatura do termo aditivo do contrato com a concessionária gaúcha.
A notícia foi comemorada pelo secretário de Minas e Energia do Estado, Lucas Redecker. "Não economizamos esforços para que isso se tornasse realidade, embora saibamos que é o primeiro passo frente aos ajustes estruturais que a Companhia deve enfrentar", declarou Redecker. O presidente do Grupo CEEE, Paulo Pinheiro Machado, disse que a assinatura encerrará o período de insegurança jurídica iniciado em julho, que, entre outros fatores, dificultava a tomada de financiamentos para garantir investimentos necessários.