O setor terciário privado é responsável por 53,05% do emprego formal no Rio Grande do Sul, com um universo de 1.649.333 trabalhadores. Os pequenos estabelecimentos (30,6%) reúnem a maior parte desse contingente, seguidos pelos microempreendimentos (28,7%), grandes (21,5%) e os médios estabelecimentos (19,2%).
Os dados são da 5ª edição do Mapa do Emprego, ampla radiografia do setor terciário privado no Rio Grande do Sul, divulgada ontem pela Fecomércio-RS. Na edição anterior do estudo, a participação do setor terciário no cômputo geral dos empregos formais era de 52,2%.
O diagnóstico considera as informações da Rais 2014, do Ministério do Trabalho e Emprego, e contribui para o diálogo entre empregadores, trabalhadores e governos, sendo peça importante para negociações coletivas e formulação de políticas públicas.
O segmento de serviços, com 1.012.687 trabalhadores com carteira assinada, detém 32,57% do emprego na economia gaúcha, com maior concentração na Região Metropolitana de Porto Alegre (60,05%). Já o comércio, com 636.646 trabalhadores formais, responde por 20,48% do emprego total no Estado e por 38,60% das vagas no setor terciário privado.
No total da economia do Rio Grande do Sul, 23,35% dos empregos são ligados a estabelecimentos optantes pelo Simples. Entre as empresas que fazem parte do setor terciário, 31,0% dos empregos estão em estabelecimentos que se enquadram nesse regime tributário. A maior participação no Simples é verificada nos estabelecimentos que atuam na área da alimentação (74,9%).
A média de idade dos trabalhadores do setor terciário privado é de 35,35 anos, e o tempo médio de permanência no emprego é de 46,1 meses. Quanto ao grau de instrução, 47,85% das vagas são ocupadas por pessoas com educação equivalente ao Ensino Médio completo, e a remuneração média mensal é de R$ 1.931,88. A maior remuneração média mensal é encontrada no setor de atividades de serviços financeiros (R$ 5.322,26).