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Economia

- Publicada em 11 de Novembro de 2015 às 22:17

FEE busca ampliar estudos e suporte das políticas públicas no Rio Grande do Sul

Fundação quer contribuir com análise de projetos, disse Igor Morais

Fundação quer contribuir com análise de projetos, disse Igor Morais


FREDY VIEIRA/JC
Patrícia Comunello
Uma informação repassada recentemente à Secretaria Estadual da Saúde ajudou a evitar desperdício de vacinas infantis das campanhas obrigatórias. Localidades estavam recebendo mais doses do que o número de crianças. Bastou a Fundação de Economia e Estatística (FEE) acessar bancos de dados de população e subsidiar os programas na área. De solução um pouco mais complexa, o pagamento da dívida pública estadual, um passivo de R$ 50 bilhões, mobiliza um grupo de experts da FEE para diagnosticar os meandros do débito e provocar o debate sobre saídas.
Uma informação repassada recentemente à Secretaria Estadual da Saúde ajudou a evitar desperdício de vacinas infantis das campanhas obrigatórias. Localidades estavam recebendo mais doses do que o número de crianças. Bastou a Fundação de Economia e Estatística (FEE) acessar bancos de dados de população e subsidiar os programas na área. De solução um pouco mais complexa, o pagamento da dívida pública estadual, um passivo de R$ 50 bilhões, mobiliza um grupo de experts da FEE para diagnosticar os meandros do débito e provocar o debate sobre saídas.
"Somente a inflação do IGP-DI em 12 meses vai acrescentar mais R$ 5 bilhões no estoque e falta ainda computar os juros de 6% ao ano", citou o presidente da FEE, o economista Igor Morais. Para o dirigente, eventual mudança no atual contrato de renegociação, firmado na década de 1990, deve envolver não só o governo gaúcho, mas outras unidades da federação. A dívida ativa (devedores do Estado), outro buraco negro de R$ 37 bilhões, também entrou no radar da fundação. Como também a previdência estadual, o impacto das alterações da demografia para demandas em educação e saúde, além de novos estudos sobre o tamanho do chamado PIB do agronegócio.
"Queremos contribuir mais com a sociedade para avaliar as políticas públicas. Informação é decisiva para essa discussão", reforçou Morais. Hoje, por exemplo, os dirigentes da FEE terão uma reunião com a Assembleia Legislativa para colocar o corpo técnico da instituição à disposição da produção de análises em projetos. "Dali saem as leis que têm impacto na vida das pessoas", justificou o economista, explicando que a intenção é "levar a FEE ao centro dos debates". Nos órgãos ligados ao governo, a fundação pretende colaborar com pesquisa aplicada e análises antes e depois da execução.
Morais citou que a capacidade de armazenamento de dados e processamento das informações foi ampliada em 2014, com investimentos por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). São mais de 800 variáveis produzidas pelas unidades especializadas. A ambição da instituição é ser na prática a referência. "Antes de contratar qualquer consultoria, chamem a FEE", exemplificou o dirigente. 
Para marcar os 42 anos da fundação, a atual direção lançou novas publicações em comércio internacional, indicadores regionais e banco de dados digitais que ampliam o acesso e possibilidade de aplicações pelos usuários. Morais explicou que a área técnica vai modelar uma metodologia para montar a conta da riqueza gerada pelo agronegócio, que é o balizador do desempenho da economia regional. 
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