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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2015 às 20:25

Bolsa fecha estável em pregão com volume 40% menor; dólar cai a R$ 3,79

Em dia de volume fraco, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou o pregão inteiro no campo negativo mas acabou fechando perto da estabilidade, com a recuperação dos papéis do setor bancário. O índice de referência Ibovespa encerrou com alta de apenas 0,03%, aos 46.206 pontos. O volume negociado no pregão foi de R$ 4,64 bilhões - 38% abaixo da média diária registrada em outubro.
Em dia de volume fraco, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou o pregão inteiro no campo negativo mas acabou fechando perto da estabilidade, com a recuperação dos papéis do setor bancário. O índice de referência Ibovespa encerrou com alta de apenas 0,03%, aos 46.206 pontos. O volume negociado no pregão foi de R$ 4,64 bilhões - 38% abaixo da média diária registrada em outubro.
O dólar comercial, após um início de pregão volátil, fechou queda contra o real. A divisa, que chegou a subir a R$ 3,825, registrou recuo de 0,23%, cotado a R$ 3,790 para compra e a R$ 3,792 para venda. Hoje, o Banco Central fez dois "leilões de linha" de até US$ 500 milhões, operação de venda de dólares com compromisso de recompra.
"O mercado está indeciso, há um certo embate entre as pressões de compra e de venda. O volume fraco do pregão é algo que indica que ninguém está querendo apostar de forma mais firme", afirmou Alexandre Wolwacz, diretor da Escola de Investimentos Leandro&Stormer.
Ao longo do pregão, pesou contra as ações o noticiário local, disse Hersz Ferman, da Elite Corretora, como novos rumores sobre a demissão do ministro da Fazenda Joaquim Levy:
"O pregão aqui parece estar sendo mais influenciado por questões domésticas. Em Wall Street, as ações caem mas em menor escala, e o petróleo está em alta. Em termos de notícia local, o que mais pesa são os rumores sobre uma possível pressão maior pela saída do ministro Levy e greve de caminhoneiros, que afeta várias empresas, embora ninguém saiba a proporção exata", disse.
Em escala global, porém, a divisa americana avança 0,24%, segundo o índice Dollar Spot, após a divulgação de números que mostram a desaceleração dos preços na China.
Em Wall Street, o índice Dow Jones tem baixa de 0,22%, enquanto o Nasdaq recua 0,63%. O S&P 500 tem baixa de 0,12%. Pressionam as Bolsas a queda de 2,4% das ações da Apple, com os investidores temendo que a companhia esteja enfrentando baixa demanda pelo iPhone 6s depois de o banco Credit Suisse afirmar que arrefeceu a atividade na cadeia de suprimentos para a produção do smartphone. Também influencia negativamente as Bolsas dados decepcionantes sobre a economia chinesa.
Os dados da inflação de outubro da China demonstraram persistência da pressão deflacionária no país, levando analistas a esperar novos estímulos ainda este ano. O índice de preços ao consumidor avançou 1,3% em outubro na comparação anual, contra alta de 1,6% em setembro. Já o índice de preços ao produtor recuou 5,9%, mesma taxa de setembro. Os dois números vieram abaixo da expectativa dos analistas.
Na Europa o índice de referência Euro Stoxx subiu 0,21%, mas a Bolsa de Londres teve baixa de 0,32%. Em Paris, o pregão encerrou estável. Em Frankfurt, depois de um começo de sessão em queda, o pregão se recuperou e fechou em alta de 0,16%.
Na Bolsa brasileira, as ações da Vale caíram, ainda repercutindo o rompimento da barragem em Mariana (MG) e acompanhando a depreciação das commodities metálicas por causa do noticiário da China, seu principal cliente. Os papéis ordinários (ON, com direito a voto) caíram 0,39% (R$ 15,38), enquanto os preferenciais (PN, sem voto) recuaram 1,32% (R$ 12,73).
"A Vale sentiu muito o impacto do acidente da barragem. A deflação da China também influencia. Uma vez que as duas notícias são desagradáveis para a empresa, pode-se dizer que a Vale cai até pouco hoje. Mas o papel se aproxima de uma cotação que foi o piso de setembro, talvez isso mostre que o investidor não está com muita coragem para seguir se desfazendo do papel", afirmou Wolwacz, diretor da Escola de Investimentos Leandro&Stormer.
Desde o fechamento de quarta-feira passada - véspera da tragédia em Mariana -, as ações ordinárias da Vale acumulam queda de 11,61%.
Os bancos caíram ao longo do dia mas conseguiram se recuperar, com as ações do Banco do Brasil fechando em alta de 0,15% (R$ 17,13), enquanto o Itaú Unibanco subiu 0,62%, aos R$ 27,59. O Bradesco, porém, registrou baixa de 0,51% (R$ 21,32).
A Petrobras também fechou em baixa, com o papel ordinário recuando 0,65%, valendo R$ 9,21, e o preferencial registrando desvalorização de 0,39%, por R$ 7,61.
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