Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2015 às 18:29

Protocolo para novo gasoduto será assinado hoje

Será assinado hoje, em Uruguaiana, o protocolo de integração energética entre o Brasil e a Província de Corrientes, da Argentina, visando a construção de um novo gasoduto ligando cinco países da América do Sul: Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil.
Será assinado hoje, em Uruguaiana, o protocolo de integração energética entre o Brasil e a Província de Corrientes, da Argentina, visando a construção de um novo gasoduto ligando cinco países da América do Sul: Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil.
Em agosto, o assunto já havia sido tema de reunião na Secretaria de Minas e Energia, quando ficou acertada a assinatura do termo. Na ocasião, o grupo deliberou que a obra deverá partir da cidade de Yacuíba, localizada a três quilômetros da fronteira dos territórios boliviano e argentino. Em seguida, passa pelo Paraguai, Corrientes, e, nesse ponto, uma bifurcação apontaria o gasoduto para o Uruguai e para a Fronteira-Oeste gaúcha. Trata-se da primeira vez em que a ideia é colocada em pauta, e não há prazo para início e término das pesquisas de viabilidade. A partir da assinatura do documento, as instituições financeiras internacionais serão procuradas para financiar os estudos. A ideia pode solucionar o problema de falta de combustível da AES Uruguaiana.
De acordo com o secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker, tudo dependerá do custo envolvido, de quanto o Brasil arcaria nesse total, da projeção de preço do gás e, principalmente, da capacidade de fornecimento. Tais questões serão avaliadas no estudo técnico. "Nos termos e moldes do transporte de gás que chega a Uruguaiana hoje, não nos serve. O estudo terá que apresentar condições de fornecimento constante de longo prazo e sem variações. Se tiver bom fluxo, talvez possamos distribuir para outros pontos do Estado", explica.
Segundo o prefeito de Uruguaiana, Luiz Augusto Schneider (PSDB), a obra seria uma solução "firme" para a termelétrica da cidade. "Pensamos no gasoduto como uma possibilidade de fornecimento para uma série de atividades industriais, criando condições diferenciadas para a atração de empresas à Fronteira-Oeste", afirma. Além disso, em um segundo momento, será avaliada a possibilidade de expandir o empreendimento por outras regiões do Rio Grande do Sul.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO