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Economia

- Publicada em 09 de Novembro de 2015 às 19:58

Greve de petroleiros atinge 11 refinarias e 58 unidades

A greve dos petroleiros já afeta 11 refinarias e 58 plataformas e unidades de serviços em todo o País, segundo balanço divulgado ontem pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). A entidade, que coordena 13 sindicatos no País, avalia que a produção foi reduzida em 400 mil barris de petróleo por dia somente na Bacia de Campos, mas estima impactos também nos campos terrestres na Bahia, onde a metade da produção estaria comprometida. Representantes da federação se reuniram na manhã de ontem com a Petrobras, mas decidiram continuar o movimento.
A greve dos petroleiros já afeta 11 refinarias e 58 plataformas e unidades de serviços em todo o País, segundo balanço divulgado ontem pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). A entidade, que coordena 13 sindicatos no País, avalia que a produção foi reduzida em 400 mil barris de petróleo por dia somente na Bacia de Campos, mas estima impactos também nos campos terrestres na Bahia, onde a metade da produção estaria comprometida. Representantes da federação se reuniram na manhã de ontem com a Petrobras, mas decidiram continuar o movimento.
Segundo a FUP, a mobilização afeta a produção em 49 unidades marítimas da Bacia de Campos, seis plataformas no Ceará, três unidades no Espírito Santo, além dos campos terrestres da Bahia, Rio Grande do Norte e Espírito Santo. Entre as refinarias, estão sem troca de turno desde o início do movimento 11 unidades, entre elas a Reduc (Duque de Caxias/RJ) e a Replan (Paulínia/SP), as principais.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros de Caxias (Sindpetro), somente na Reduc houve uma queda de 30 mil barris de petróleo refinado por dia. Também foram afetadas as unidades Reman (AM), Clara Camarão (RN), Lubnor (CE), Abreu e Lima (PE), Rlam (BA), Regap (MG), Recap (SP), Repar (PR) e Refap (RS).
Os sindicalistas têm promovido bloqueios no acesso às unidades, o que dificulta o fornecimento de matéria-prima às unidades, principalmente o coque, subproduto utilizado no ciclo de produção de derivados de petróleo. A estratégia visa a reduzir a produção de combustíveis, como gasolina e diesel. Até o momento, a Petrobras descarta risco de desabastecimento. A estatal teria estoque de combustíveis entre 15 e 30 dias, segundo fontes internas.
A preocupação da companhia quanto a este ponto é com outra paralisação, a dos caminhoneiros, que pode dificultar a distribuição dos produtos. Ainda de acordo com a FUP, a mobilização dos petroleiros também atinge as Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) do Paraná e da Bahia, unidades de tratamento e processamento de gás natural no Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Ceará.
Há paralisação em termoelétricas no Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Na subsidiária Transpetro, a greve atinge terminais no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Campos Elíseos e Cabiúnas (RJ), e Guararema, Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul (SP).
Após se reunir com a Petrobras ontem, os sindicalistas decidiram prosseguir com o movimento. Segundo o coordenador da FUP, José Rangel, a empresa não fez qualquer proposta ao movimento. A pauta da federação inclui a revisão do plano de venda de ativos da estatal e a retomada dos investimentos.
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