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Economia

- Publicada em 05 de Novembro de 2015 às 21:57

Paralisação dos petroleiros afeta 48 unidades de produção da Petrobras

Três mil trabalhadores terceirizados ingressaram na unidade de Cubatão

Três mil trabalhadores terceirizados ingressaram na unidade de Cubatão


ROVENA ROSA/ABR/JC
A greve dos petroleiros no País entrou, nesta quinta-feira, no nono dia com operações afetadas em pelo menos 13 estados, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). O balanço da mobilização indica que, além das 48 unidades marítimas, há paralisações e redução de atividade em refinarias e terminais de distribuição. Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, os sindicalistas estimam um prejuízo de R$ 1 milhão por dia com a redução na produção e a interrupção no fornecimento de matéria-prima.
A greve dos petroleiros no País entrou, nesta quinta-feira, no nono dia com operações afetadas em pelo menos 13 estados, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). O balanço da mobilização indica que, além das 48 unidades marítimas, há paralisações e redução de atividade em refinarias e terminais de distribuição. Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, os sindicalistas estimam um prejuízo de R$ 1 milhão por dia com a redução na produção e a interrupção no fornecimento de matéria-prima.
Na manhã de quinta-feira, os sindicalistas fecharam a rodovia de acesso à Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Região Metropolitana de Salvador, em protesto contra a prisão de dirigentes e lideranças grevistas. Em Cubatão (SP), cerca de 300 petroleiros em greve fizeram ato na entrada da Refinaria Presidente Bernardes, em protesto contra o plano de negócios da Petrobras e por reajuste salarial. Os grevistas tentaram barrar a entrada de cerca de 3 mil terceirizados contratados para trabalhar na parada obrigatória para manutenção de segurança dos equipamentos da refinaria.
"É uma conscientização da sociedade e dos movimentos sobre a greve. Os movimentos já estão conosco na luta, como o movimento estudantil, a CUT, a Via Campesina", afirmou Deyvid Bacelar, representante dos trabalhadores no conselho de administração da Petrobras. A preocupação dos sindicalistas é a operação nas refinarias. A interrupção da produção poderia afetar o abastecimento de combustível no País. Em diversas unidades, os trabalhadores estão há cerca de sete dias confinados sem troca de turno para evitar a paralisação.
Nesta quinta-feira, a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, informou, em nota, que a greve não afetou, até o momento, a rotina de comercialização e distribuição de derivados do petróleo para todo o Brasil.
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