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Economia

- Publicada em 05 de Novembro de 2015 às 22:02

Recessão do setor industrial é profunda, afirma Fiergs

Para os empresários, baixa demanda interna é o principal problema

Para os empresários, baixa demanda interna é o principal problema


CLAITON DORNELLES/JC
A produção e o emprego do setor industrial gaúcho recuaram em setembro em comparação com agosto, fechando ambos em 42,3 pontos. O primeiro indicador registrou a oitava queda em nove meses, enquanto o segundo vem desacelerando há 17 meses. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) atingiu o maior nível de ociosidade em quatro anos para o mês, operando com apenas 66% do seu potencial. Os dados constam da Sondagem Industrial da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), divulgada nesta quinta-feira. "O resultado da sondagem confirma que a recessão no setor é profunda e, embora haja algum otimismo com relação às exportações, as expectativas dos empresários ainda não indicam qualquer sinal de reversão dessa situação nos próximos meses, o que, infelizmente, deve manter a produção, os investimentos e o emprego em baixa", destacou o presidente da entidade, Heitor José Müller.
A produção e o emprego do setor industrial gaúcho recuaram em setembro em comparação com agosto, fechando ambos em 42,3 pontos. O primeiro indicador registrou a oitava queda em nove meses, enquanto o segundo vem desacelerando há 17 meses. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) atingiu o maior nível de ociosidade em quatro anos para o mês, operando com apenas 66% do seu potencial. Os dados constam da Sondagem Industrial da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), divulgada nesta quinta-feira. "O resultado da sondagem confirma que a recessão no setor é profunda e, embora haja algum otimismo com relação às exportações, as expectativas dos empresários ainda não indicam qualquer sinal de reversão dessa situação nos próximos meses, o que, infelizmente, deve manter a produção, os investimentos e o emprego em baixa", destacou o presidente da entidade, Heitor José Müller.
Quando o terceiro trimestre é avaliado, as empresas apontam a baixa demanda interna como o maior problema enfrentado, com 50% das respostas, seguido pela excessiva carga tributária (47%) e volatilidade do câmbio (30,5%). A falta de matérias-primas ou a expansão dos seus preços, também sob o impacto da alta do dólar, ganhou importância no período, segundo 25,4% das indústrias entrevistadas, percentual pouco superior em relação às dificuldades com os custos de energia e as elevadas taxas de juros, ambos com 22,5%.
No lado das expectativas futuras, as projeções dos empresários para outubro e os próximos seis meses não mostram qualquer sinalização de melhora e indicam desaceleração: intenção de investimentos (38,4 pontos), emprego (40,5 pontos), compras de matérias-primas (41,7 pontos) e demanda (43 pontos). A exceção é a exportação, cujo índice alcançou 56,1 pontos, denotando expansão.
O levantamento varia numa escala de 0 a 100 pontos. Valores a partir de 50 significam maior satisfação e abaixo, insatisfação. Apenas as variáveis de estoques em comparação ao planejado e de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) acima do usual são avaliadas como negativas depois dos 50 pontos. No caso da intenção de investir, quanto menor o número, menor a propensão dos empresários a investir.
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