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Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 19:34

Sinalização de alta de juros nos EUA faz Ibovespa cair


As declarações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no começo da tarde, foram fundamentais para mudar a trajetória de bolsa, que devolveu a alta inicial e passou a cair. Yellen sinalizou que os juros norte-americanos podem mesmo começar a ser elevados ainda em 2015.
As declarações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no começo da tarde, foram fundamentais para mudar a trajetória de bolsa, que devolveu a alta inicial e passou a cair. Yellen sinalizou que os juros norte-americanos podem mesmo começar a ser elevados ainda em 2015.
Segundo Yellen, quanto mais cedo o aumento tiver início, mais gradual será a trajetória de aperto monetário. Mesmo fazendo o mea-culpa de que nada ainda está decidido, a dirigente do BC norte-americano afirmou que, "se elevarmos os juros em dezembro, será com base em expectativas justificadas de inflação, de que o mercado de trabalho está melhorando e os fatores transitórios estão desaparecendo, e que, com isso, a inflação vai subir para 2%". "Mas é claro que, se elevarmos e a expectativa não for atingida, podemos ajustar a política apropriadamente", emendou.
A bolsa paulista perdeu força, virou para baixo e operou alguns momentos bem pari passu com as equivalentes norte-americanas. Mas a forte queda do preço do petróleo acabou influenciando Petrobras, ainda penalizada pela greve dos petroleiros e por uma realização de lucros.
O recuo dos papéis da petroleira amplificou a baixa do Ibovespa, que terminou em queda de 0,71%, aos 47.710 pontos. No mês, acumula alta de 4,02%, e, no ano, queda de 4,59%. O giro financeiro totalizou R$ 7,394 bilhões.
As declarações da presidente do Fed também foram fundamentais para firmar o avanço do dólar nesta quarta-feira. O dólar comercial fechou a sessão com valorização de 0,64%, cotado a R$ 3,7968.
Petrobras ON cedeu 6,34%, e Petrobras PN, 4,72%. A estatal informou que a greve dos petroleiros, iniciada na última quinta-feira, fez a produção diária da estatal recuar 13% e a disponibilidade diária de gás natural ceder 14%.
No exterior, o contrato do petróleo para dezembro fechou em baixa de 3,30%, depois que o Departamento de Energia norte-americano informou que os estoques de petróleo bruto subiram mais do que as projeções: 2,847 milhões de barris na semana encerrada em 30 de outubro ante 2,5 milhões de barris esperados. Segundo a Standard & Poor's, por enquanto, a Petrobras não precisa se preocupar, porque a greve dos petroleiros, apesar de negativa, não teve impacto imediato nos ratings de crédito e na perspectiva da estatal.Os ratings da Petrobras estão em BB na escala global e em brAA na estala nacional, ambos com perspectiva negativa.
Vale também recuou - 1,97% na ON e 2,22% na PNA -, devolvendo os ganhos iniciais influenciados pelo PMI positivo da China. O dado de serviços (Caixin) subiu de 50,5 em setembro para 52 em outubro, em uma avaliação de que começam a surtir efeito as medidas de estímulos adotadas.
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