Porto Alegre zero a zero

Porto Alegre não irá acompanhar a maioria das prefeituras brasileiras no balanço negativo deste ano. O prefeito José Fortunati aposta em empate de zero a zero no exercício de 2015, o que, na sua opinião, já é uma goleada, não fechando em vermelho. Se ocorrer, é porque começou a economizar cedo, em 2014, contra a expectativa de especialistas e até de integrantes de seu secretariado. O que ajudou a não piorar o balanço, além do corte de gastos, foi a implantação da nota fiscal eletrônica, que dificulta a sonegação, e a recuperação de receita pelo RefisPoa - Programa de Recuperação Fiscal. Para 2016, a prefeitura não prevê aumentar a receita, mas apenas cobrir o aumento vegetativo de 8% das despesas.

Uma iniciativa pouco divulgada da prefeitura de Porto Alegre é a criação das comissões de obras da comunidade com acesso seguro aos canteiros. E, por isso, são oficializadas através de portaria e treinadas para a fiscalização local e contínua.

O acordo assinado entre o Inpi e o escritório de marcas e patentes dos EUA é um avanço no setor e deverá estimular os investimentos de empresas brasileiras nos EUA e de empresas americanas no Brasil, com a aceleração do processo de concessão, segundo o ex-presidente do Inpi, Paulo Afonso Pereira. O Brasil leva em média 10 anos, e o resto do mundo, três.

A Auxiliadora Corretora de Seguros, do Grupo Auxiliadora Predial, está comemorando 32 anos de atividades, período em que contabilizou 19 mil unidades seguradas, mais de 3,5 mil seguros de vida, um portfólio de 40 mil clientes e 15 mil sinistros atendidos. Está entre as maiores do mercado gaúcho.

As promoções do Natal 2015, embora repetindo natais anteriores, buscam alguma originalidade. É o caso do Iguatemi de Porto Alegre, que promete levar o vencedor de seu sorteio a uma viagem de balão, com cinco acompanhantes, à Turquia, EUA ou França, principais destinos do esporte. Vale para oito dias e sete noites.

Nada mais correto do que a famosa frase atribuída ao ex-ministro Roberto Campos, mas formulada pelo professor norte-americano de Estatística, Aaron Levenstein: "A estatística é como um biquíni - mostra o sugestivo, mas esconde o essencial". Pois na divulgação do número de empregos com carteira assinada em outubro, segundo o Caged, o Estadão diz que foram 119 mil e acrescenta ser "o pior resultado para o mês da série histórica, iniciada em 1992". Mas a divulgação oficial do Ministério do Trabalho é diferente, embora também correta: "O estoque de empregados em outubro é de 40,3 milhões de trabalhadores formais no País, a 3ª melhor posição no ranking desde 2002, inferior apenas a outubro de 2013 e 2014".