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Política

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 22:31

Depoimento de Delcídio Amaral durou 4 horas

Delcídio foi acompanhado por dois advogados ao prestar informações

Delcídio foi acompanhado por dois advogados ao prestar informações


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
Durou cerca de quatro horas o depoimento prestado nesta quinta-feira pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) a dois procuradores da República e um delegado da Polícia Federal na sede da Superintendência da PF. Ele estava acompanhado por dois advogados.
Durou cerca de quatro horas o depoimento prestado nesta quinta-feira pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) a dois procuradores da República e um delegado da Polícia Federal na sede da Superintendência da PF. Ele estava acompanhado por dois advogados.
O termo do depoimento, que começou por volta das 15h e foi encerrado às 19h10min, será anexado ao procedimento que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar obstrução à Justiça no caso Lava Jato.
O senador foi preso na quarta-feira sob suspeita de obstrução das investigações da Lava Jato ao tentar interferir no acordo de delação premiada do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Desde outubro, Cerveró tentava um acordo de delação premiada, que acabou fechado no último dia 18.
Delcídio está preso em uma sala administrativa da PF. De acordo com a legislação, o senador tem direito a ficar em uma sala especial.
O petista foi preso por ordem do ministro do STF Teori Zavascki, porque senadores, deputados federais, ministros e outras autoridades só podem ser processadas e julgadas pelo Supremo, no chamado foro privilegiado.
Mesmo preso, Delcídio continuará a receber o salário de
R$ 33,4 mil, no mínimo, pelos próximos quatro meses. Ele foi colocado em licença especial sem prazo definido. Segundo o regimento interno do Senado, a licença especial é prevista quando um senador é privado de sua liberdade em virtude de processo criminal em curso. Neste caso, não há prazo para o fim da licença e, por isso, Delcídio pode continuar no cargo mesmo estando preso.
De acordo com uma interpretação do regimento feito pela Mesa Diretora da Casa, no caso de Delcídio, o seu suplente também deverá ser convocado após 120 dias de ausência. Mesmo se o suplente for chamado, Delcídio manterá todas as prerrogativas do cargo, como o foro privilegiado.
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