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Repórter Brasília
- Publicada em 21 de Outubro de 2015 às 17:20Dilma inocente
A CPI da Petrobras chega próxima ao fim com um relatório que aponta para "motivações de natureza pessoal" para os crimes cometidos na estatal. De acordo com o relator, deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ), a Petrobras foi vítima de um cartel de empreiteiras. "Delatores confirmaram, nesta CPI, e deram muito mais detalhes ao Cade sobre a existência de um 'clube' de empreiteiras que se reunia para combinar a participação em concorrências da Petrobras", disse. Ainda segundo Luiz Sérgio, não há envolvimento dos ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Graça Foster nem de ex-conselheiros da estatal, como a presidente Dilma Rousseff (PT). O mesmo em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O relatório, que deve ser votado nesta quinta feira, causou furor na oposição. "Não é possível tirar a responsabilidade da presidente Dilma", disse o vice-presidente da CPI, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).
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A CPI da Petrobras chega próxima ao fim com um relatório que aponta para "motivações de natureza pessoal" para os crimes cometidos na estatal. De acordo com o relator, deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ), a Petrobras foi vítima de um cartel de empreiteiras. "Delatores confirmaram, nesta CPI, e deram muito mais detalhes ao Cade sobre a existência de um 'clube' de empreiteiras que se reunia para combinar a participação em concorrências da Petrobras", disse. Ainda segundo Luiz Sérgio, não há envolvimento dos ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Graça Foster nem de ex-conselheiros da estatal, como a presidente Dilma Rousseff (PT). O mesmo em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O relatório, que deve ser votado nesta quinta feira, causou furor na oposição. "Não é possível tirar a responsabilidade da presidente Dilma", disse o vice-presidente da CPI, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).
Lulinha na CPI
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) quer prorrogar a CPI da Petrobras e, se der, convocar o filho do ex-presidente Lula, Fabio Luiz Lula da Silva, para depor na CPI. O pedido de Onyx para prorrogar a comissão precisa ser aprovado pelo plenário da Câmara até amanhã, e 20 deputados assinaram pedido para a prorrogação. De acordo com Onyx, Fabio Luiz, mais conhecido como Lulinha, teria recebido do lobista Fernando Baiano cerca de R$ 2 milhões para despesas pessoais. "Em pouco mais de 10 anos, ele experimentou uma assombrosa evolução de seu patrimônio pessoal e é citado por envolvimento, em tese, no recebimento de recursos dos esquemas de corrupção na Petrobras", disse.
CPI da Funai
O possível fim da CPI da Petrobras já causa alvoroço entre os deputados. A conclusão dos trabalhos da comissão abre espaço para novas CPIs. O deputado federal Alceu Moreira (PMDB) está articulando para que seja a CPI da Funai/Incra a próxima da fila. Mas Moreira se preocupa com uma possível prorrogação da CPI da Petrobras. "Enquanto ela funcionar, e se nenhuma outra for concluída, não poderemos instalar a da Funai", disse. Uma das denúncias que justificam a CPI protocolada pelo deputado gaúcho foi acatada recentemente pela Justiça, que suspendeu a demarcação da terra indígena do Mato Preto, no Norte do Rio Grande do Sul.
Até o automático
O deputado federal Giovani Cherini (PDT) apresentou projeto de lei obrigando a instalação de filtro nas bombas de combustível e proibindo que postos encham o tanque após o acionamento automático da trava de segurança da bomba. De acordo com ele, o filtro externo evita que vapores tóxicos escapem para o ambiente. Já a trava de segurança evita que o filtro de combustível do carro fique encharcado. "O frentista é o mais exposto ao material tóxico, pois a gasolina contém diversas substâncias perigosas à saúde", disse.
Política
Notícias da capital federal e informações sobre projetos do Congresso Nacional e medidas do Palácio do Planalto, especialmente com interesse do Rio Grande do Sul estão na coluna Repórter Brasília. O jornalista Edgar Lisboa traz um resumo diário do que de mais importante acontece na tramitação do Legislativo e na movimentação da bancada federal gaúcha.
