O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra liminares que suspenderam regras de tramitação, na própria Câmara, para a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
O agravo foi protocolado no início da noite de ontem, de acordo com a assessoria do peemedebista. Na semana passada, o STF concedeu três liminares que suspenderam as regras de tramitação determinadas por Cunha para a abertura dos processos.
Os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber acolheram dois mandados de segurança e uma reclamação apresentados por deputados da base governista. Cunha havia defendido prazo de cinco sessões para a análise de recurso no caso do indeferimento de pedido de impeachment.
Os deputados petistas Paulo Pimenta, do Rio Grande do Sul, e Paulo Teixeira, de São Paulo, recorreram ao STF argumentando que não há previsão legal para a apresentação desse recurso. O segundo mandado de segurança, dos deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), também questiona a tramitação definida por Cunha.