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Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Outubro de 2015 às 17:59

Cunha na berlinda

 WALDIR MARANHÃO FOTO GUSTAVO LIMA CÂMARA DOS DEPUTADOS

WALDIR MARANHÃO FOTO GUSTAVO LIMA CÂMARA DOS DEPUTADOS


GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A vida do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está cada vez mais complicada. Acuado por denúncias de corrupção cada vez mais consistentes, ele enfrenta pressões cada vez maiores para renunciar e vê a sua base de apoio minguando. A representação assinada por 48 deputados de sete partidos que pede ao Conselho de Ética a cassação de Cunha deve começar a tramitar na semana que vem, com a escolha do relator. Pelas regras, não poderão participar deputados do Rio de Janeiro e nem do PMDB. A oposição, que vinha sustentando Cunha, também já está saindo da sua base. Líderes da oposição divulgaram uma nota pedindo o afastamento dele.
A vida do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está cada vez mais complicada. Acuado por denúncias de corrupção cada vez mais consistentes, ele enfrenta pressões cada vez maiores para renunciar e vê a sua base de apoio minguando. A representação assinada por 48 deputados de sete partidos que pede ao Conselho de Ética a cassação de Cunha deve começar a tramitar na semana que vem, com a escolha do relator. Pelas regras, não poderão participar deputados do Rio de Janeiro e nem do PMDB. A oposição, que vinha sustentando Cunha, também já está saindo da sua base. Líderes da oposição divulgaram uma nota pedindo o afastamento dele.
Se Cunha cair
Se Eduardo Cunha cair, quem assume é o 1º vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA). Mas isso não impede que os deputados articulem outros nomes para substituir Cunha. Um deles é o gaúcho Osmar Terra (PMDB), que não nega a possibilidade. "Não há disputa aberta, não estou articulando e ainda não sou candidato. Mas, se ele cair, e se o partido aceitar, posso me candidatar", disse. Outros peemedebistas negam até mesmo a possibilidade de Cunha cair. Afirmam que a chance é remota demais para que o partido discuta substitutos. "O Supremo Tribunal Federal (STF) tem que julgá-lo. Ele só sai antes se o Comitê de Ética decidir antes. Mesmo assim, é difícil", comentou o deputado federal Alceu Moreira (PMDB).
Duas medidas
As denúncias contra Cunha geraram briga entre deputados. "Eduardo Cunha tem todas as condições de presidir a Câmara. É óbvio que existe uma denúncia, que está começando, mas não está clara. Se for nessa linha, o presidente Lula (PT) tem que ser preso, o seu filho tem que ser preso. O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva (PT), que bate na porta da Dilma aliás, ele não bate, ele abre a porta e entra direto, porque é ministro da Dilma , teria que ser afastado também", disse o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB). O deputado Dionilso Marcon (PT) ironizou: "Não sei por que deputados têm mencionado tanto o nome do ex-presidente Lula. Talvez, eles tenham medo, em 2018, de o Lula vir novamente com a força do povo".
Volume de ilegalidades
Já o deputado federal Henrique Fontana (PT) afirmou que Cunha usa a estrutura da Câmara em favor próprio. "Não bastasse a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), depois de longa investigação, nós temos um conjunto de outras informações que, a cada dia, chegam ao conhecimento público, e todas elas corroboram com a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Cunha usa a função de presidente para pressões no interesse. O volume de evidências é grande, e há sinais, que ele já deu, de usar a presidência da Câmara para dificultar investigações", disse.
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