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Política

- Publicada em 07 de Outubro de 2015 às 22:25

PT e PCdoB tentam aliança no pleito da Capital

Deputada estadual Manuela d'Ávila é nome forte entre os comunistas

Deputada estadual Manuela d'Ávila é nome forte entre os comunistas


ANTONIO PAZ/JC
Fernanda Nascimento
Os dirigentes do PT e do PCdoB estão em negociações para disputa à prefeitura da Capital em 2016. Após duas eleições municipais com lançamento de candidaturas próprias e insucesso nas urnas, os partidos tentam uma aproximação, que esbarra em um problema recorrente: a cabeça de chapa.
Os dirigentes do PT e do PCdoB estão em negociações para disputa à prefeitura da Capital em 2016. Após duas eleições municipais com lançamento de candidaturas próprias e insucesso nas urnas, os partidos tentam uma aproximação, que esbarra em um problema recorrente: a cabeça de chapa.
A deputada estadual Manuela d'Ávila é a candidata natural do PCdoB para disputar a prefeitura, pela terceira eleição consecutiva. No PT, apesar da apresentação dos nomes dos deputados federais Henrique Fontana e Maria do Rosário e do ex-prefeito Raul Pont, pela primeira vez cogita-se de forma acentuada a indicação de um candidato à vice-prefeito. O ex-chefe da Casa Civil Carlos Pestana seria a alternativa.
A reaproximação entre os partidos para a construção de uma chapa surge após dois insucessos contundentes. Em 2008, os partidos disputaram as eleições com duas candidatas: Maria do Rosário e Manuela, que não conseguiram barrar a reeleição de José Fogaça (PMDB). Depois de ficar na frente no primeiro turno, Fogaça consagrou-se no segundo turno, ao receber 58,95% dos votos contra 41,05% de Rosário. Em 2012, a derrota dos partidos de oposição foi pior. O prefeito José Fortunati (licenciado do PDT) ganhou com larga vantagem ainda no primeiro turno, com 65,22% dos votos. Manuela ficou na segunda posição, com 17,76% e Adão Villaverde (PT) em terceiro, com apenas 9,64%.
O presidente municipal do PT, Rodrigo Oliveira, diz que o partido está em diálogo para construir uma frente de esquerda, mas afirma que a definição de nomes e cargos é prematura. "Estamos construindo a unidade, apresentando os nomes da Rosário, do Fontana e do Pont. Evidentemente que a candidatura da Manuela é vista com simpatia, até porque não queremos repetir a eleições de 2012, mas essa definição não acontecerá agora", disse.
No PCdoB, a presidente municipal, Ticiane Alvarez, diz que o grande nome trabalhado pelo partido é o de Manuela - até alguns dias atrás, o partido tinha como possibilidade o deputado federal João Derly, que saiu da legenda e ingressou na Rede. "Nossa intenção é construir as possibilidades para que a Manuela seja uma candidata com chances de se eleger. Evidentemente não estamos fechados e vamos dialogar com o PT e outros partidos que estão no mesmo espectro ideológico", afirmou.
No PT, partido que ficou conhecido por não abrir mão da cabeça de chapa, especula-se nos bastidores que o momento político e os últimos fracassos podem alavancar a tese de apresentação do candidato a vice-prefeito.
O nome mais cotado é de Carlos Pestana, que está afastado dos holofotes da política desde o fim do ano passado, com o encerramento do mandato do ex-governador Tarso Genro (PT). Ponderado, ele afirmou que "esse debate não está sendo realizado agora" e que o partido precisa primeiro definir se haverá a coligação, para depois debater qual a contribuição de cada sigla. Além de Pestana, os nomes dos vereadores Alberto Kopittke e Mauro Pinheiro também são aventados.
Os dois partidos estão em processo de discussão interna e devem realizar encontros e seminários nos próximos dias, para debater o cenário político e os posicionamentos a serem adotados.
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