Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 18 de Outubro de 2015 às 20:44

A cada nota, o rebaixamento do País preocupa

Em meio aos pedidos de impeachment, agora com opinião até de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) "falando como cidadão" mas Marco Aurélio Mello é ministro do STF e não deveria opinar publicamente , às acusações de lado a lado, às ações policiais descobrindo vigarices até em um desnecessário Ministério da Pesca, felizmente rebaixado a órgão do Ministério da Agricultura, o Brasil entra em mais uma semana sem que esteja garantida a votação do que interessa para dar equilíbrio e estabilidade às contas públicas.
Em meio aos pedidos de impeachment, agora com opinião até de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) "falando como cidadão" mas Marco Aurélio Mello é ministro do STF e não deveria opinar publicamente , às acusações de lado a lado, às ações policiais descobrindo vigarices até em um desnecessário Ministério da Pesca, felizmente rebaixado a órgão do Ministério da Agricultura, o Brasil entra em mais uma semana sem que esteja garantida a votação do que interessa para dar equilíbrio e estabilidade às contas públicas.
Negativas repetitivas de acusados mesmo com provas cabais vindas do exterior, e promotores, auditores e policiais vasculhando, com autorização judicial, vigarices em diversos setores, públicos e privados. Mais pedidos de impeachment, liminares no Supremo e não se fala mais nos chamados superiores interesses da nação, em como resolver as crises econômica e fiscal. Essa confusão pesou para outro rebaixamento de mais uma agência de classificação de risco, a Fitch. Antes, foi a Standard & Poor's. Falta apenas a Moody's dar a sua nota.
Todas elas são bem pagas pelo Ministério da Fazenda. É que para aplicar no Brasil centenas de investidores no mundo e, principalmente nos Estados Unidos da América (EUA), precisam do aval de uma delas. Estas três são as mais importantes e visíveis.
O rebaixamento teve as óbvias justificativas: o Brasil está confuso, não faz as reformas preconizadas pelo ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy, da Fazenda, não consegue economizar mais para fazer um superávit primário pelo menos razoável pelo contrário, teremos déficit e a briga política no Congresso não traz esperança em dias melhores.
É mentira? Não está ocorrendo isso mesmo? Nos bastidores, a versão é que o governo quer manter Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara dos Deputados, a fim de que este garanta a não tramitação de pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Essa boataria sobre acordos, sempre negados, está mantendo o País paralisado há pelo menos dois meses.
Além disso, está difícil deixar de falar em corrupção. Então, inicia-se mais uma semana em que haverá muitos discursos pró e contra o governo. Parece birra de criança o que assistimos no Senado e na Câmara, tendo que separar os fatos das versões.
A paralisia governamental é flagrante e o fim do ano está chegando rapidamente. Ou acertamos logo um ajuste fiscal e com menos despesas públicas para acalmar os mercados externos e internos, trazendo previsibilidade ao País, ou, de grau em grau, acabaremos reprovados melancolicamente, depois de chegarmos quase ao topo na classificação de risco. Isso, então, é profundamente lamentável.
Entende-se bem a sensação de impotência que o cidadão comum sente ao ver se agigantarem tantas denúncias de corrupção ou de total falta de ética no trato da coisa pública. Porém, temos que começar a raciocinar sobre quem compõe, elege e mantêm essas instituições e que somos nós mesmos, membros da população. Reclamar de certos políticos e, incoerentemente e de maneira absurda, votar neles nas próximas eleições é um desses descalabros da cidadania que é a base de desmandos que são noticiados semanalmente.
Porém, é preciso agir e pensar positivamente, sem esconder as investigações. A paralisia prejudica demais toda a sociedade, alimenta a inflação e traz desemprego, sem os necessários investimentos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO