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Opinião

- Publicada em 21 de Outubro de 2015 às 16:34

A arrecadação cai, e o déficit continua subindo

A Receita Federal deverá confirmar que a arrecadação de tributos da União caiu novamente, em uma sequência de seis meses. Mesmo assim, a marca de R$ 1,6 trilhão já arrecadados em 2015 equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no País desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios. No ano passado, o mesmo valor foi alcançado 18 dias depois.
A Receita Federal deverá confirmar que a arrecadação de tributos da União caiu novamente, em uma sequência de seis meses. Mesmo assim, a marca de R$ 1,6 trilhão já arrecadados em 2015 equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no País desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios. No ano passado, o mesmo valor foi alcançado 18 dias depois.
Diz a sabedoria popular que os piores tributos são os que a vaidade e a moda nos impõem. Que assim fosse, porque, aqui no Brasil, os tributos mais onerosos são mesmo os cobrados pelos entes públicos. Tanto que, jamais antes na história deste País, tantos ficaram devendo tanto para tão poucos, os Três Poderes, União, estados e municípios.
Pois aquilo que muitos contribuintes que honravam seus compromissos com a Fazenda Estadual pediam está acontecendo, a cobrança dos devedores contumazes ou não, a fim de dar um fôlego aos cofres, combalidos, do Tesouro do Estado.
Realmente, quando o atual governo enfrenta resistências e saca dinheiro de várias fontes pagando juros altos, era mais do que lógico que uma grande ofensiva para recolher impostos impagos fosse feita. Por isso, festeja-se quando o secretário estadual Giovani Feltes anuncia que a Secretaria da Fazenda fez autuações que atingiram R$ 1 bilhão. É justo que assim ajam os auditores e fiscais do setor.
No País, felizmente, o fluxo cambial está positivo em US$ 9,809 bilhões no acumulado do ano até o dia 16 de outubro, de acordo com o Banco Central. No comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 16,682 bilhões no período em questão, com importações de US$ 128,118 bilhões e exportações de US$ 144,801 bilhões.
Porém, apenas com o crescimento da economia é que tanto as receitas da União, como as do Rio Grande do Sul voltarão ao desejado equilíbrio.
A partir dele, um forte planejamento para que a atual situação de penúria e quase desespero do funcionalismo, do empresariado de todos os níveis e setores e da sociedade em geral não se repita. Cofins, PIS e contribuições previdenciárias são tributos diretamente relacionados ao aumento das vendas, da massa salarial e dos empregos.
O ministro Joaquim Levy, da Fazenda, alertou, mais uma vez, que apenas a implementação do ajuste fiscal é que permitirá que o ano de 2016 não fique tão tenebroso, em termos de finanças, como está sendo anunciado, inclusive pela respeitada Pesquisa Focus.
O que é esperado é um forte planejamento das finanças, a fim de que estes problemas não se repitam. E, como se sabe, para arrumar as contas, sejam de uma pessoa, de uma família, de uma empresa e, muito mais, dos setores da administração pública, somente com forte economia, cortando tudo que for possível.
E mudanças sem mais delongas, pois, no Brasil, planejamento é feito para o ano seguinte, o que é muito pouco tempo. Necessitamos de portos, hidrovias, ferrovias, aeroportos e rodovias novas ou a duplicação de muitas existentes.
Enquanto isso, se, nos anfiteatros da Antiguidade, brigavam os animais para divertirem as pessoas, atualmente, os parlamentares discutem, como doutos, para entreterem os néscios. A carga tributária no Brasil é alta e, muito pior do que isso, mal gasta. Porém, não vamos culpar os governos apenas, que, para muitos de nós, são representados tão somente pelo presidente da República, pelos governadores ou prefeitos. Não, o conjunto da sociedade e a atitude nossa de cada dia acaba formando o que temos de melhor e pior. Atualmente, bem pior.
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