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Opinião

- Publicada em 16 de Outubro de 2015 às 15:46

Médico?

O desejo infantil de ser médico quando crescer causa uma emoção paradoxal. Na sua sinceridade ingênua, quer fazer o bem, cuidar de pessoas, salvar vidas. Não há expectativas de ganhos financeiros, nem da outrora privilegiada posição social. Trata-se da visão romântica da profissão que, nas últimas décadas, vem absorvendo os efeitos de sucessivas crises e decisões equivocadas. A realidade mostra a crise na saúde que repercute na atividade médica e na vida da população. Hospitais fechando, postos abandonados, carência de profissionais, má remuneração, gestão inadequada e corrupção são notícias há anos. Faltam medidas verdadeiramente eficazes. As instituições competentes devem agir em benefício da sociedade. É imperativa a apuração de responsabilidades, com correção dos desvios e aplicação justa de eventuais penalidades. Esse quadro lamentável atinge quase toda a população. Inclusive, e principalmente, os médicos que, a exemplo daquela criança, ainda acreditam na arte da Medicina.
O desejo infantil de ser médico quando crescer causa uma emoção paradoxal. Na sua sinceridade ingênua, quer fazer o bem, cuidar de pessoas, salvar vidas. Não há expectativas de ganhos financeiros, nem da outrora privilegiada posição social. Trata-se da visão romântica da profissão que, nas últimas décadas, vem absorvendo os efeitos de sucessivas crises e decisões equivocadas. A realidade mostra a crise na saúde que repercute na atividade médica e na vida da população. Hospitais fechando, postos abandonados, carência de profissionais, má remuneração, gestão inadequada e corrupção são notícias há anos. Faltam medidas verdadeiramente eficazes. As instituições competentes devem agir em benefício da sociedade. É imperativa a apuração de responsabilidades, com correção dos desvios e aplicação justa de eventuais penalidades. Esse quadro lamentável atinge quase toda a população. Inclusive, e principalmente, os médicos que, a exemplo daquela criança, ainda acreditam na arte da Medicina.
E é para esses médicos que, nesta data, não se deve falar em crise. Nem em caos, nem em qualquer perspectiva negativa. Pois são esses abnegados que, cuidando de gente, fazendo o bem e salvando vidas, mantêm a chama para os futuros profissionais e, provavelmente, de toda uma nova sociedade. É hora de homenagear todos aqueles que perseveram em seu ofício, trazendo alento aos pacientes e seus familiares, nos momentos mais difíceis e críticos de suas vidas. Então que, hoje, recebam o mais sincero agradecimento. E que, ao menos por um dia, essa maioria dos médicos seja reconhecida e louvada por não sucumbir ao mercantilismo e à corrupção que, lamentavelmente, ainda norteiam alguns indivíduos que tentam macular essa profissão tão nobre e digna. Que tenhamos mais médicos com o sonho da criança e com a maturidade de uma sociedade consciente e cidadã. E que possamos comemorar melhores dias, com mais saúde e uma vida melhor para todos. Parabéns e obrigado!
Médico
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