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Opinião

- Publicada em 05 de Outubro de 2015 às 16:10

A queda do PIB e o desafio do governo

Os números recentes das economias brasileira e gaúcha refletem a percepção de um cenário recessivo. A atividade econômica no País está em franco processo de desaceleração, assim como a do Estado. O PIB brasileiro de 2015 deve apresentar o pior resultado desde o Plano Real, estimado entre 1,8% e 2,5% negativos. O PIB estadual do primeiro semestre deste ano caiu 0,9% em comparação ao mesmo período de 2014, conforme dado divulgado em setembro pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).
Os números recentes das economias brasileira e gaúcha refletem a percepção de um cenário recessivo. A atividade econômica no País está em franco processo de desaceleração, assim como a do Estado. O PIB brasileiro de 2015 deve apresentar o pior resultado desde o Plano Real, estimado entre 1,8% e 2,5% negativos. O PIB estadual do primeiro semestre deste ano caiu 0,9% em comparação ao mesmo período de 2014, conforme dado divulgado em setembro pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).
No horizonte, não se vislumbram dias melhores para a economia brasileira. Os principais fundamentos macroeconômicos estão deteriorados: inflação, dívida pública e taxa de juros, em alta; crédito, emprego, investimento e confiança, em baixa. Instalou-se um círculo vicioso. Quanto à economia gaúcha, as projeções são igualmente pessimistas. Dados da FEE mostram que contração da atividade industrial e comercial causa estagnação na arrecadação tributária, o que dificulta alcançar o equilíbrio das contas públicas. Como contraponto, pelo terceiro ano seguido o segmento agropecuário bateu o recorde de produção.
O desafio do Estado é mudar o paradigma de crise, promovendo políticas anticíclicas para impulsionar setores estratégicos da atividade econômica. O Rio Grande do Sul é um Estado que dá certo, com economia diversificada, mão de obra qualificada, com índices de desenvolvimento social entre os melhores do País e receptivo aos investimentos privados. Por outro lado, o Rio Grande do Sul tem investido menos do que estados de porte semelhante. O resultado é que hoje temos uma renda cerca de 20% menor do que estados em que o poder público conseguiu colocar recursos na infraestrutura e na produção. Temos de melhorar nossas conexões com o centro do País e garantir o escoamento de nossa produção para permitir que o Estado cresça. Precisamos reformar o poder público para que o governo equilibre suas contas, ofereça melhores serviços à população, modernize a infraestrutura e incentive a economia.
Secretário estadual do Planejamento
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