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Palavra do Leitor

- Publicada em 01 de Outubro de 2015 às 23:20

Refugiados e imigrantes

A presidente Dilma Rousseff (PT) não me representa! Não posso tolerar, como neto de imigrantes, a ofensa que a presidente dirigiu por ignorância aos imigrantes que ajudaram a construir o Brasil, e a seus descendentes. Ofendeu a todos que emprestaram seu trabalho e suor para fazer a grandeza deste País. Em discurso na Assembleia da ONU, a presidente demonstrou a sua ignorância ao dizer que "o Brasil é um país de refugiados". E, completou: "abrigamos, há mais de um século, europeus, árabes e asiáticos". Os europeus, árabes, judeus e asiáticos (ela deve ter querido referir-se à colônia japonesa, suponho) que, há um século, imigraram para o Brasil, jamais podem ser comparados aos refugiados. Refugiado é toda a pessoa que, devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigada a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país. Já imigrante é a pessoa que, espontaneamente, e com a intenção de trabalho ou residência, transfere-se de um país a outro. A ignorância fez a presidente imaginar que o ingresso no País, há mais de um século, de europeus, árabes, judeus e japoneses se fez através de refúgio. Ora, os refugiados fogem de perseguição, guerra, catástrofe; enquanto imigrantes mudam de país geralmente por razões econômicas, na busca de um oásis onde possam construir um futuro. Chamar de refugiados os milhares de italianos que se instalaram nas montanhas brasileiras; os alemães que trouxeram a veia da indústria para cá; os portugueses com sua expertise em gastronomia; os árabes e judeus com seu tino comercial; ou os japoneses que nos ensinaram como trabalhar na terra é, sim, uma grosseira ofensa. (Marcelo Aiquel, advogado, Porto Alegre)
A presidente Dilma Rousseff (PT) não me representa! Não posso tolerar, como neto de imigrantes, a ofensa que a presidente dirigiu por ignorância aos imigrantes que ajudaram a construir o Brasil, e a seus descendentes. Ofendeu a todos que emprestaram seu trabalho e suor para fazer a grandeza deste País. Em discurso na Assembleia da ONU, a presidente demonstrou a sua ignorância ao dizer que "o Brasil é um país de refugiados". E, completou: "abrigamos, há mais de um século, europeus, árabes e asiáticos". Os europeus, árabes, judeus e asiáticos (ela deve ter querido referir-se à colônia japonesa, suponho) que, há um século, imigraram para o Brasil, jamais podem ser comparados aos refugiados. Refugiado é toda a pessoa que, devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigada a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país. Já imigrante é a pessoa que, espontaneamente, e com a intenção de trabalho ou residência, transfere-se de um país a outro. A ignorância fez a presidente imaginar que o ingresso no País, há mais de um século, de europeus, árabes, judeus e japoneses se fez através de refúgio. Ora, os refugiados fogem de perseguição, guerra, catástrofe; enquanto imigrantes mudam de país geralmente por razões econômicas, na busca de um oásis onde possam construir um futuro. Chamar de refugiados os milhares de italianos que se instalaram nas montanhas brasileiras; os alemães que trouxeram a veia da indústria para cá; os portugueses com sua expertise em gastronomia; os árabes e judeus com seu tino comercial; ou os japoneses que nos ensinaram como trabalhar na terra é, sim, uma grosseira ofensa. (Marcelo Aiquel, advogado, Porto Alegre)
Fugas
Frequento, seguidamente, nos fins de semana, a Igreja São Jorge, no Partenon. Pois tenho verificado que, nos sábados e domingos, muitos jovens pulam o muro que separa o Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) da São Jorge e ganham as ruas. Tanto vejo entrando, como saindo. Colocaram arames farpados ali, no canto, praticamente junto à calçada da avenida Bento Gonçalves, mas julgo que não resolveu. Está certo? (Marcos Élido Rikstel, Porto Alegre)
Papa e Cuba
Vi a foto do Papa Francisco confraternizando de mãos dadas com Fidel Castro e confesso que fiquei chocado. O Sumo pontífice tem o dever de visitar Cuba, já que o povo cubano, a maioria católica, tem o direito de ver de perto o seu supremo pastor. Mas denotar apreço ao algoz que mantém esse povo prisioneiro do estado, vivendo na miséria, aí já beira à demagogia. Se o tirano Fidel tivesse procurado o Papa, confessando-se arrependido dos males causados à sua pátria, aí essa benevolência papal até poderia ser interpretada como uma ato sacrossanto de perdão. Mas, ao contrário, foi Francisco quem fez questão de visitar o ditador, para lhe render tributo, e isso é lamentável, porque ditadores como ele não merecem o reconhecimento devido aos chefes de Estado, já que são na verdade déspotas enraizados no poder. (Lino Tavares, jornalista)
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